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Strauss-Kahn pessimista quanto à Eurozona

Para o ex-diretor do FMI, a Zona Euro é um barco prestes a afundar

Depois de vários escândalos pessoais, Strauss-Kahn retomou suas atividades profissionais (Ed Jones/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 09h08.

Pequim - O ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), o francês Dominique Strauss-Kahn , voltou nesta segunda-feira à vida pública ao participar em um fórum econômico em Pequim, onde comparou a Zona Euro a um barco prestes a afundar.

Depois de mais de sete meses de escândalos pessoais, que o obrigaram a abandonar sua carreira política, Strauss-Kahn escolheu uma conferência sobre economia realizada na capital chinesa para recuperar seu status de especialista em macroeconomia.

"Vemos os países europeus passar de um plano (de resgate) a outro, de uma cúpula vista como a última oportunidade a outra, sem admitir as perdas, sem permitir uma reativação do crescimento e fracassando em recuperar a confiança", afirmou Strauss-Kahn.

Strauss-Kahn, que foi convidado pelo grupo NetEase, um dos gigantes da internet na China, fez um discurso em inglês de 45 minutos em que se mostrou muito crítico quanto às medidas de resgate adotadas em Bruxelas.

"Com o último temporal, parece que o barco já não é tão resistente", comentou a responder a uma pergunta sobre a situação da Eurozona.

"O fato de que o euro continue em meio ao rio e que a união orçamentária não está consolidada o torna muito vulnerável e o barco parece a ponto de afundar", acrescentou.

"Não creio que (o presidente francês Nicolas) Sarkozy e (a chanceler alemã Angela) Merkel entendam bem e este é provavelmente um dos motivos que o sistema europeu tenha problemas para avançar", assegurou.

Por outro lado, afirmou que o governo chinês atuou "particularmente bem durante a crise de 2008-2009".

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Depois de mais de sete meses de escândalos pessoais, que o obrigaram a abandonar sua carreira política, Strauss-Kahn escolheu uma conferência sobre economia realizada na capital chinesa para recuperar seu status de especialista em macroeconomia.

"Vemos os países europeus passar de um plano (de resgate) a outro, de uma cúpula vista como a última oportunidade a outra, sem admitir as perdas, sem permitir uma reativação do crescimento e fracassando em recuperar a confiança", afirmou Strauss-Kahn.

Strauss-Kahn, que foi convidado pelo grupo NetEase, um dos gigantes da internet na China, fez um discurso em inglês de 45 minutos em que se mostrou muito crítico quanto às medidas de resgate adotadas em Bruxelas.

"Com o último temporal, parece que o barco já não é tão resistente", comentou a responder a uma pergunta sobre a situação da Eurozona.

"O fato de que o euro continue em meio ao rio e que a união orçamentária não está consolidada o torna muito vulnerável e o barco parece a ponto de afundar", acrescentou.

"Não creio que (o presidente francês Nicolas) Sarkozy e (a chanceler alemã Angela) Merkel entendam bem e este é provavelmente um dos motivos que o sistema europeu tenha problemas para avançar", assegurou.

Por outro lado, afirmou que o governo chinês atuou "particularmente bem durante a crise de 2008-2009".

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