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Standard & Poor's mantém nota da Espanha apesar de vitória de Rajoy

A agência rebaixou em meados de outubro a qualificação da dívida soberana espanhola a longo prazo, passando-a de "AA" para "AA-", com perspectiva negativa

Nota se manteve apesar da contundente vitória do Partido Popular (PP), de oposição ao governo de José Luis Rodríguez Zapatero, nas eleições de domingo (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 19h56.

Nova York - A agência de classificação de risco Standard & Poor's anunciou nesta segunda-feira que manteve sua nota da dívida soberana e as perspectivas da Espanha apesar da contundente vitória do Partido Popular (PP), de oposição ao governo de José Luis Rodríguez Zapatero, nas eleições de domingo.

"A clara maioria obtida pelo Partido Popular pode facilitar a implementação de medidas de reforma", afirmou a agência em um relatório no qual reitera as "frágeis perspectivas" de crescimento econômico, o alto nível de desemprego e a rigidez do mercado de trabalho.

A Standard & Poor's rebaixou em meados de outubro a qualificação da dívida soberana espanhola a longo prazo, passando-a de "AA" para "AA-", com perspectiva negativa, pelas frágeis perspectivas de crescimento.

A agência mostrou hoje confiança de que o novo governo, que será formado por Rajoy, deverá anunciar "em breve" as medidas concretas para combater o déficit, os elevados níveis de desemprego e os problemas de dívida.

A S&P lembrou que, durante a campanha eleitoral, o PP espanhol garantiu que entre suas prioridades para a área econômica estava a redução do déficit fiscal a 6% neste ano e a 4,4% em 2012 - como a meta estabelecida pela União Europeia (UE) -, além do controle do desemprego, que atualmente é de 21,5%.

Ao anunciar o rebaixamento da qualificação espanhola, no dia 13 de outubro, a agência advertiu que a nota do país poderia continuar a descer no futuro se fossem concretizadas as piores previsões, que incluem uma recessão no próximo ano.

Em outro relatório publicado no dia 21 de outubro, a agência havia dito que rebaixaria a nota de Espanha, Itália, França, Portugal e Irlanda se a zona do euro entrasse em recessão, mas esclareceu que esse cenário não é o que considera mais provável.

Além disso, no dia 9 deste mês a S&P anunciou sua decisão de manter a nota da força do sistema bancário espanhol no nível quatro de uma escala que vai de um - a melhor posição - a 10 - a pior -.

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Nova York - A agência de classificação de risco Standard & Poor's anunciou nesta segunda-feira que manteve sua nota da dívida soberana e as perspectivas da Espanha apesar da contundente vitória do Partido Popular (PP), de oposição ao governo de José Luis Rodríguez Zapatero, nas eleições de domingo.

"A clara maioria obtida pelo Partido Popular pode facilitar a implementação de medidas de reforma", afirmou a agência em um relatório no qual reitera as "frágeis perspectivas" de crescimento econômico, o alto nível de desemprego e a rigidez do mercado de trabalho.

A Standard & Poor's rebaixou em meados de outubro a qualificação da dívida soberana espanhola a longo prazo, passando-a de "AA" para "AA-", com perspectiva negativa, pelas frágeis perspectivas de crescimento.

A agência mostrou hoje confiança de que o novo governo, que será formado por Rajoy, deverá anunciar "em breve" as medidas concretas para combater o déficit, os elevados níveis de desemprego e os problemas de dívida.

A S&P lembrou que, durante a campanha eleitoral, o PP espanhol garantiu que entre suas prioridades para a área econômica estava a redução do déficit fiscal a 6% neste ano e a 4,4% em 2012 - como a meta estabelecida pela União Europeia (UE) -, além do controle do desemprego, que atualmente é de 21,5%.

Ao anunciar o rebaixamento da qualificação espanhola, no dia 13 de outubro, a agência advertiu que a nota do país poderia continuar a descer no futuro se fossem concretizadas as piores previsões, que incluem uma recessão no próximo ano.

Em outro relatório publicado no dia 21 de outubro, a agência havia dito que rebaixaria a nota de Espanha, Itália, França, Portugal e Irlanda se a zona do euro entrasse em recessão, mas esclareceu que esse cenário não é o que considera mais provável.

Além disso, no dia 9 deste mês a S&P anunciou sua decisão de manter a nota da força do sistema bancário espanhol no nível quatro de uma escala que vai de um - a melhor posição - a 10 - a pior -.

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