Somem aqruivos de rádio da ditadura paraguaia
Governo paraguaio descobriu que arquivos de voz da rádio pública durante o período da ditadura estão desaparecidos
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 15h29.
Assunção - O Executivo do Paraguai denunciou nesta segunda-feira o 'desaparecimento total' de todos os arquivos de voz da 'Rádio Nacional' correspondentes aos quase 35 anos de ditadura de Alfredo Stroessner, cuja queda é comemorada nesta semana.
O ministro da Informação paraguaio, Augusto dos Santos, afirmou nesta segunda que as diferentes direções da emissora 'realizaram durante estes anos consultas e investigações que não obtiveram êxito para localizar estes registros de voz', que 'marcaram uma história negra do uso dos meios do Estado em favor de um discurso sectário e atemorizador'.
Santos participou junto ao chefe do Estado, Fernando Lugo, de um ato de abertura da chamada Semana da Memória, que acontece na sede da nova emissora de televisão pública paraguaia e ao qual compareceram outras autoridades e familiares das vítimas da ditadura.
Stroessner tomou o poder entre 4 de maio de 1954 e 3 de fevereiro de 1989, quando o general Andrés Rodríguez deu um golpe de Estado e assumiu um governo provisório antes de ser eleito presidente em eleições livres.
O ditador se exilou no Brasil, onde residiu até sua morte, em agosto de 2006, aos 94 anos de idade.
No ato desta segunda-feira, Lugo destacou a necessidade de 'construir o edifício da memória no Paraguai', segundo um comunicado divulgado pela presidência em seu site.
Durante esta semana de comemoração, os meios públicos paraguaios transmitirão programas e informações especiais para 'ensinar às novas gerações a origem e as consequências de um período de intolerância'.
Assunção - O Executivo do Paraguai denunciou nesta segunda-feira o 'desaparecimento total' de todos os arquivos de voz da 'Rádio Nacional' correspondentes aos quase 35 anos de ditadura de Alfredo Stroessner, cuja queda é comemorada nesta semana.
O ministro da Informação paraguaio, Augusto dos Santos, afirmou nesta segunda que as diferentes direções da emissora 'realizaram durante estes anos consultas e investigações que não obtiveram êxito para localizar estes registros de voz', que 'marcaram uma história negra do uso dos meios do Estado em favor de um discurso sectário e atemorizador'.
Santos participou junto ao chefe do Estado, Fernando Lugo, de um ato de abertura da chamada Semana da Memória, que acontece na sede da nova emissora de televisão pública paraguaia e ao qual compareceram outras autoridades e familiares das vítimas da ditadura.
Stroessner tomou o poder entre 4 de maio de 1954 e 3 de fevereiro de 1989, quando o general Andrés Rodríguez deu um golpe de Estado e assumiu um governo provisório antes de ser eleito presidente em eleições livres.
O ditador se exilou no Brasil, onde residiu até sua morte, em agosto de 2006, aos 94 anos de idade.
No ato desta segunda-feira, Lugo destacou a necessidade de 'construir o edifício da memória no Paraguai', segundo um comunicado divulgado pela presidência em seu site.
Durante esta semana de comemoração, os meios públicos paraguaios transmitirão programas e informações especiais para 'ensinar às novas gerações a origem e as consequências de um período de intolerância'.