Somália: cifras 'espantosas' de mortalidade infantil
Quase metade da população do país sofre fome; ONU alerta que situação ainda vai piorar
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2011 às 17h37.
Nova York - Uma em cada dez crianças menores de cinco anos morre a cada onze semanas na Somália devido à fome, cujo rápido aumento tornou difícil a ação de organizações humanitárias, alertaram nesta quarta-feira funcionários da ONU.
Quase a metade da população, cerca de 3,7 milhões de pessoas, estão atualmente ameaçadas pela fome, disse o representante especial da ONU para a Somália, Augustine Mahiga, diante do Conselho de Segurança do órgão.
No total, mais de 12 milhões de pessoas são afetadas pela fome no leste da África, segundo a ONU.
Treze crianças de cada 10.000 menores de cinco anos morrem a cada dia devido à fome, informou. "Isso significa que 10% das crianças menores de cinco anos morrem a cada 11 semanas. Essas cifras são terríveis", lamentou Mahiga.
A ONU pediu uma ajuda de 1 bilhão de dólares para a Somália, mas Catherine Bragg, subsecretária-geral para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, disse que conseguiu menos da metade dessa quantidade.
"E ainda não estamos no pico desta crise", advertiu diante do Conselho de Segurança.
Nova York - Uma em cada dez crianças menores de cinco anos morre a cada onze semanas na Somália devido à fome, cujo rápido aumento tornou difícil a ação de organizações humanitárias, alertaram nesta quarta-feira funcionários da ONU.
Quase a metade da população, cerca de 3,7 milhões de pessoas, estão atualmente ameaçadas pela fome, disse o representante especial da ONU para a Somália, Augustine Mahiga, diante do Conselho de Segurança do órgão.
No total, mais de 12 milhões de pessoas são afetadas pela fome no leste da África, segundo a ONU.
Treze crianças de cada 10.000 menores de cinco anos morrem a cada dia devido à fome, informou. "Isso significa que 10% das crianças menores de cinco anos morrem a cada 11 semanas. Essas cifras são terríveis", lamentou Mahiga.
A ONU pediu uma ajuda de 1 bilhão de dólares para a Somália, mas Catherine Bragg, subsecretária-geral para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, disse que conseguiu menos da metade dessa quantidade.
"E ainda não estamos no pico desta crise", advertiu diante do Conselho de Segurança.