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Ucrânia sem solução à vista

Modesta esperança. É dotado deste sentimento que o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, vai até Minsk, a capital da Bielorússia, debater novamente um cessar fogo para um conflito no  sudeste da Ucrânica, conhecido como Guerra de Donbass. O conflito eclodiu em 2014 entre forças pró-Ucrânia e separatistas russos e já deixou pelo […]

SEPARATISTAS PRÓ-RÚSSIA: conflito na Ucrânia tem muita pouca chance de encontrar resolução hoje e tem tudo para ecoar nos próximos anos / Scott Olson/Getty Images
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 05h35.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.

Modesta esperança. É dotado deste sentimento que o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, vai até Minsk, a capital da Bielorússia, debater novamente um cessar fogo para um conflito no  sudeste da Ucrânica, conhecido como Guerra de Donbass. O conflito eclodiu em 2014 entre forças pró-Ucrânia e separatistas russos e já deixou pelo menos 9.600 mortos. Um cessar fogo foi assinado no ano passado em Minsk, mas foi pouco respeitado.

Além de Alemanha, Rússia, Ucrânia e França tentam chegar a um consenso para evitar a guerra e também um eventual expansionismo russo. O ministro russo já afirmou na semana passada que comparecerá à reunião a pedido dos mediadores, França e Alemanha, mas crê que “há um risco sério de se um encontro apenas pelo encontro”.

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O conflito remonta a novembro de 2013, quando uma onda de manifestações que se estendeu por meses em Kiev, capital da Ucrânia, tirou do poder o então presidente Viktor Yanukovytch. A Rússia, que apoiava o governo de Yanukovytch acusou a trama de se tratar de um golpe de estado. Manifestações pró-Rússia eclodiram na região sudeste da Ucrânia, demandando separação e, em alguns casos, até anexação pela Rússia. O movimento levou à anexação da Crimeia pelos russos e ao conflito armado.

Com a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e o fantasma da conservadora Marine Le Pen rondando a França, ambos simpáticos ao presidente russo Vladimir Putin, a Europa é assombrada por empreitadas militares expansionistas da Rússia. Se a reunião de hoje acontecer como está desenhada, esse é um problema que tem tudo para continuar em 2017.

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