Cratera em Fukuoka: região foi consertada em algumas horas, mas, neste final de semana, voltou a ceder (Kyodo/Reuters)
Gabriela Ruic
Publicado em 28 de novembro de 2016 às 10h42.
Última atualização em 28 de novembro de 2016 às 10h48.
São Paulo – Há poucos dias, o mundo ficou boquiaberto com a capacidade dos engenheiros do Japão de consertar uma cratera gigante em poucos dias na cidade de Fukuoka, que fica na província homônima na ilha Kyushu.
Neste final de semana, no entanto, a região onde estava a cratera voltou a se mexer, cedendo 7 centímetros e fazendo com que o trânsito tivesse de ser interrompido novamente.
A notícia foi repercutida em diversos veículos de imprensa do país, como The Japan Times e o The Japan News.
Nas redes sociais, o prefeito pediu desculpas aos transtornos causados aos cidadãos e também pelo fato de não os ter alertado de que o local poderia voltar a afundar. De acordo com os jornais, autoridades tinham a expectativa de que o cimento e a areia usados para consertá-lo pudessem se mover.
O buraco gigante que apareceu no dia 7 de novembro tinha 15 metros de profundidade e 30 metros de diâmetro. O local é o mais importante cruzamento de Fukuoka, a quarta maior cidade do Japão.
Na ocasião, o fornecimento de energia e o trânsito foram interrompidos e a área foi toda evacuada. Ao menos 800 lares e estabelecimentos foram afetados, mas ninguém se feriu.
Poucos dias depois, o problema foi aparentemente solucionado. Os engenheiros usaram 6.200 metros cúbicos de areia e cimento para tampar a cratera. Após reabrirem as vias do cruzamento, disseram que o solo estava até 30 vezes mais forte que anteriormente.
O vídeo abaixo mostra quão rápido foi o conserto. Confira.