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Soldados quenianos são presos por saquear shopping Westgate

Anteriormente, o general tinha negado a ocorrência de saques por parte dos militares

Centro comercial Westgate, em Nairóbi: governo assegurou durante o ataque que a ação foi perpetrada por entre 10 e 15 terroristas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 11h25.

Nairóbi  - Dois soldados quenianos foram expulsos do exército e presos por saquear o centro comercial Westgate, em Nairóbi, durante a operação para libertar o shopping após o ataque terrorista de setembro, informou nesta terça-feira o chefe Estado-Maior das Forças Armadas do Quênia , general Julius Karangi.

Um terceiro militar está sendo investigado pelo mesmo motivo, disse Karangi em uma coletiva de imprensa em Nairóbi.

Anteriormente, após a divulgação de imagens das câmaras de vigilância que mostravam homens uniformizados com sacolas cheias dentro do supermercado do shopping, o general tinha negado a ocorrência de saques por parte dos militares.

Karangi alegou que os soldados só tinham se apropriado de garrafas de água durante os quatro dias que durou o cerco ao centro comercial, mas hoje admitiu que alguns de seus subordinados roubaram objetos.

A confissão do chefe militar coincidiu hoje com a detenção em Nakuru, a cerca de 160 quilômetros de Nairóbi, da esposa de um soldado e um cúmplice por vender material supostamente roubado de Westgate.

Além disso, o general negou que alguns terroristas conseguiram escapar do shopping através de túneis, como afirmaram alguns meios de comunicação, e defendeu a duração da operação das forças de segurança.

"Não estávamos ali sentados esperando as coisas passarem. A operação se completou em quatro dias", explicou Karangi, citado pela televisão local "Citizen TV", argumentando que não existe um prazo de quanto "deveríamos demorar na luta contra o terrorismo".

O grupo radical islâmico somali Al Shabab se responsabilizou pelo ataque ao centro comercial, que durou de 21 a 24 de setembro e deixou pelo menos 72 mortos (61 civis, seis soldados quenianos e cinco terroristas), segundo os números oficiais.

Pelo menos 23 pessoas continuam desaparecidas após o ataque, informou há quase duas semanas a Cruz Vermelha do Quênia.

O governo assegurou durante o ataque que a ação foi perpetrada por entre 10 e 15 terroristas, embora as imagens do circuito fechado de televisão divulgadas até o momento só mostrem quatro agressores.

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Nairóbi  - Dois soldados quenianos foram expulsos do exército e presos por saquear o centro comercial Westgate, em Nairóbi, durante a operação para libertar o shopping após o ataque terrorista de setembro, informou nesta terça-feira o chefe Estado-Maior das Forças Armadas do Quênia , general Julius Karangi.

Um terceiro militar está sendo investigado pelo mesmo motivo, disse Karangi em uma coletiva de imprensa em Nairóbi.

Anteriormente, após a divulgação de imagens das câmaras de vigilância que mostravam homens uniformizados com sacolas cheias dentro do supermercado do shopping, o general tinha negado a ocorrência de saques por parte dos militares.

Karangi alegou que os soldados só tinham se apropriado de garrafas de água durante os quatro dias que durou o cerco ao centro comercial, mas hoje admitiu que alguns de seus subordinados roubaram objetos.

A confissão do chefe militar coincidiu hoje com a detenção em Nakuru, a cerca de 160 quilômetros de Nairóbi, da esposa de um soldado e um cúmplice por vender material supostamente roubado de Westgate.

Além disso, o general negou que alguns terroristas conseguiram escapar do shopping através de túneis, como afirmaram alguns meios de comunicação, e defendeu a duração da operação das forças de segurança.

"Não estávamos ali sentados esperando as coisas passarem. A operação se completou em quatro dias", explicou Karangi, citado pela televisão local "Citizen TV", argumentando que não existe um prazo de quanto "deveríamos demorar na luta contra o terrorismo".

O grupo radical islâmico somali Al Shabab se responsabilizou pelo ataque ao centro comercial, que durou de 21 a 24 de setembro e deixou pelo menos 72 mortos (61 civis, seis soldados quenianos e cinco terroristas), segundo os números oficiais.

Pelo menos 23 pessoas continuam desaparecidas após o ataque, informou há quase duas semanas a Cruz Vermelha do Quênia.

O governo assegurou durante o ataque que a ação foi perpetrada por entre 10 e 15 terroristas, embora as imagens do circuito fechado de televisão divulgadas até o momento só mostrem quatro agressores.

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