Mundo

Soldados impedem protestos contra junta militar na Tailândia

Tropas de choque bloquearam a entrada ao Monumento da Victoria em Bangcoc para impedir protestos contra junta militar constituída após golpe de Estado de 22/05


	Forças de segurança na Tailândia: monumento está praticamente vazio e em silêncio
 (Athit Perawongmetha/Reuters)

Forças de segurança na Tailândia: monumento está praticamente vazio e em silêncio (Athit Perawongmetha/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 10h20.

Bangcoc - Centenas de soldados e policiais tailandeses voltaram nesta sexta-feira a tomar o Monumento da Victoria em Bangcoc para impedir pelo segundo dia consecutivo os protestos contra a junta militar constituída após o golpe de Estado de 22 de maio.

As tropas de choque bloquearam a entrada ao monumento, que desde domingo passado se transformou no ponto de encontro das centenas de tailandeses que se atreviam a desafiar a lei marcial.

O lugar, normalmente cercado por trânsito intenso e vendedores ambulantes, está praticamente vazio e em silêncio, exceto pela música e pelas instruções que saíam dos alto-falantes instalados em um veículo militar.

É a mesma tensão vista ontem, quando apenas alguns manifestantes apareceram e os soldados detiveram três deles, incluindo um cidadão belga.

Desde o levante, há mais de uma semana, os militares aumentaram seu controle com a revogação da Constituição exceto os artigos referentes à monarquia, a censura da imprensa e a detenção de opositores e dissidentes.

A ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra e outros líderes políticos passaram também vários dias retidos em dependências militares, mas em condições bem melhores.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaExércitoProtestosProtestos no mundoTailândia

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame