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Soldados dos EUA chegam a zonas sob controle curdo na Síria

Há três dias Obama anunciou o envio adicional de 250 soldados à Síria para contribuir em trabalhos de "treino e apoio"


	Exército americano: há três dias Obama anunciou o envio adicional de 250 soldados à Síria para contribuir em trabalhos de "treino e apoio"
 (Massoud Hossaini/AFP)

Exército americano: há três dias Obama anunciou o envio adicional de 250 soldados à Síria para contribuir em trabalhos de "treino e apoio" (Massoud Hossaini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 14h01.

Damasco - Pelo menos 150 soldados americanos chegaram nesta quinta-feira a zonas sob o controle dos curdos no norte da Síria, revelou à Agência Efe o porta-voz do Departamento de Defesa de administração interina curda na região de "Al Jazeera", Nasser Hajj Mansur.

Os militares dos EUA respaldarão as Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe que luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), explicou o porta-voz curdo em conversa telefônica.

Mansur não quis precisar a vida de entrada no território sírio e se limitou a apontar que se encontram em Al Jazeera, que fica na província de Al Hasaka, no nordeste do país.

Há três dias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou o envio adicional de 250 soldados à Síria para contribuir em trabalhos de "treino e apoio", embora não participarão de missões de combate.

A chegada dos primeiros militares ocorre apesar das reservas de Obama de mandar tropas à Síria e no meio de uma crescente pressão para fazer mais na luta contra o EI, que proclamou um califado no território sírio e o iraquiano em junho de 2014.

Em reação, o governo de Damasco enviou um comunicado no qual manifestou preocupação pelas informações sobre a entrada de 150 soldados americanos, que qualificou de "agressão flagrante".

Na nota, uma fonte do Ministério sírio de Relações Exteriores destacou que "a República Árabe da Síria condena categoricamente esta agressão flagrante que constitui uma grave ingerência e uma violação inquestionável da soberania da Síria".

A fonte do Ministério sírio lembrou que esta ação "ilegal" aconteceu sem o consentimento do Executivo de Damasco.

"Esta intervenção contradiz as leis e as convenções internacionais", ressaltou a fonte, que pediu à comunidade internacional que adote as medidas adequadas para deter "o movimento agressivo dos EUA".

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