Mundo

Soldados bloqueiam acessos às embaixadas ocidentais em Sanaa

Segurança no Iêmen, que abriga a ala mais ativa da al Qaeda, se tornou uma preocupação global


	Soldado monta guarda em frente ao tribunal de Sanaa, no Iêmen
 (Mohamed al-Sayaghi)

Soldado monta guarda em frente ao tribunal de Sanaa, no Iêmen (Mohamed al-Sayaghi)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2013 às 17h36.

Sanaa - Soldados bloquearam estradas que dão acesso às embaixadas ocidentais em Sanaa, no domingo, depois de uma advertência dos Estados Unidos de um possível grande ataque terrorista no Oriente Médio, que levou ao fechamento de muitas missões diplomáticas no Iêmen e missões dos EUA em vários outros países árabes.

A segurança no Iêmen, que abriga a ala mais ativa da al Qaeda, se tornou uma preocupação global, assim como nos países Península Arábica ao longo da fronteira com a Arábia Saudita, um aliado dos EUA e maior exportador de petróleo do mundo.

Nos distritos do leste de Sanaa, soldados iemenitas fecharam estradas ao redor das embaixadas britânica e dos EUA, disseram testemunhas, permitindo que apenas os moradores passassem após verificações rigorosas. Tropas com rifles automáticos faziam a segurança do lado de fora da embaixada francesa.

"Há um alto nível de coordenação com o lado americano, e foram tomadas estas medidas devido a temores de ataques da al Qaeda", disse um oficial da segurança iemenita à Reuters.

A embaixada francesa foi fechada no domingo, seguindo o exemplo da Grã-Bretanha e Alemanha, que fecharam suas missões depois que os Estados Unidos informaram que estavam fechando mais de uma dúzia de missões no Oriente Médio e na África.

A segurança também foi reforçada ao redor do Palácio Presidencial, em Sanaa, bem como perto da embaixada saudita no centro da capital do Iêmen, causando grandes engarrafamentos.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Lula manifesta respeito por Biden e diz que só democrata sabia se conseguiria manter candidatura

Taiwan remodela suas manobras militares para adaptá-las às ameaças chinesas

Kamala elogia Biden em 1º discurso após desistência: 'sem paralelo na história moderna'

Mais na Exame