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Socialistas pedem passos concretos na cúpula para acalmar mercado

"Se falhamos, mais uma vez, na tentativa de domar o mercado, a Europa corre o risco de voltar à recessão", diz o presidente do PSE

União Europeia: dirigentes socialistas pediram que os estados da União Europeia "atuem unidos" na crise da dívida (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2011 às 12h42.

Bruxelas - Importantes dirigentes socialistas europeus pediram neste sábado que os estados da União Europeia "atuem unidos" na crise da dívida e deem passos concretos para tranquilizar os mercados, conforme comunicado enviado após teleconferência prévia à cúpula de líderes do euro da quinta-feira.

"De norte a sul, a partir dos países credores que sofrem os ataques especulativos, as formações do Partido dos Socialistas Europeus (PSE) ressaltam que a única maneira de sair da crise é por meio de ações decisivas e coletivas", diz o presidente do PSE, Poul Nyrup Rasmussen, no comunicado.

Os países devem mostrar "sua primazia sobre os mercados", onde algumas ações "fora de controle" provocaram "uma transferência da gestão dos orçamentos nacionais ao setor privado", com "as instituições financeiras privadas ditando políticas aos representantes democraticamente escolhidos por parte dos cidadãos", diz o texto estipulado na conferência.

"Se falhamos, mais uma vez, na tentativa de domar o mercado, a Europa corre o risco de voltar à recessão e perder sua soberania no processo", acrescenta o documento, que acusa de fracasso os conservadores no poder nas instituições europeias e uma maioria de estados-membros.

Entre os participantes da reunião destaque para o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, e líderes socialistas na oposição como a francesa Martine Aubry e o líder do grupo social-democrata no Parlamento europeu, Martin Schulz.

No comunicado, os social-democratas garantem apoiar a consolidação fiscal, mas insistem em que esta "deve incluir uma distribuição equitativa das cargas e verdadeiro crescimento e emprego para fazer com que as finanças públicas sejam sustentáveis".

Os socialistas reivindicam a garantia da estabilidade da Grécia e depois disso sejam apresentadas propostas concretas como o lançamento de bônus de dívida da zona do euro e a criação de uma agência de estabilidade para ajudar os países com problemas de financiamento.

Pedem ainda que o fundo de resgate da zona do euro seja "eficiente" para ajudar aos estados atacados pelos especuladores, ao mesmo tempo em que garanta que os investidores privados contribuem à fatura da crise.

Defendem ainda taxa europeia sobre a especulação, com o objetivo solicitam arrecadar dinheiro sem ter de derivar aos cidadãos os sacrifícios da consolidação fiscal, assim como uma "verdadeira reforma financeira" que proíba as práticas de investimento "daninhas" e limite o poder das agências de classificação de riscos, mediante a criação de uma agência europeia pública e independente, entre outras medidas.

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Bruxelas - Importantes dirigentes socialistas europeus pediram neste sábado que os estados da União Europeia "atuem unidos" na crise da dívida e deem passos concretos para tranquilizar os mercados, conforme comunicado enviado após teleconferência prévia à cúpula de líderes do euro da quinta-feira.

"De norte a sul, a partir dos países credores que sofrem os ataques especulativos, as formações do Partido dos Socialistas Europeus (PSE) ressaltam que a única maneira de sair da crise é por meio de ações decisivas e coletivas", diz o presidente do PSE, Poul Nyrup Rasmussen, no comunicado.

Os países devem mostrar "sua primazia sobre os mercados", onde algumas ações "fora de controle" provocaram "uma transferência da gestão dos orçamentos nacionais ao setor privado", com "as instituições financeiras privadas ditando políticas aos representantes democraticamente escolhidos por parte dos cidadãos", diz o texto estipulado na conferência.

"Se falhamos, mais uma vez, na tentativa de domar o mercado, a Europa corre o risco de voltar à recessão e perder sua soberania no processo", acrescenta o documento, que acusa de fracasso os conservadores no poder nas instituições europeias e uma maioria de estados-membros.

Entre os participantes da reunião destaque para o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, e líderes socialistas na oposição como a francesa Martine Aubry e o líder do grupo social-democrata no Parlamento europeu, Martin Schulz.

No comunicado, os social-democratas garantem apoiar a consolidação fiscal, mas insistem em que esta "deve incluir uma distribuição equitativa das cargas e verdadeiro crescimento e emprego para fazer com que as finanças públicas sejam sustentáveis".

Os socialistas reivindicam a garantia da estabilidade da Grécia e depois disso sejam apresentadas propostas concretas como o lançamento de bônus de dívida da zona do euro e a criação de uma agência de estabilidade para ajudar os países com problemas de financiamento.

Pedem ainda que o fundo de resgate da zona do euro seja "eficiente" para ajudar aos estados atacados pelos especuladores, ao mesmo tempo em que garanta que os investidores privados contribuem à fatura da crise.

Defendem ainda taxa europeia sobre a especulação, com o objetivo solicitam arrecadar dinheiro sem ter de derivar aos cidadãos os sacrifícios da consolidação fiscal, assim como uma "verdadeira reforma financeira" que proíba as práticas de investimento "daninhas" e limite o poder das agências de classificação de riscos, mediante a criação de uma agência europeia pública e independente, entre outras medidas.

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