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Sobe para 35 número de mortos em deslizamento na Etiópia

A porta-voz da prefeitura de Adis-Abeba, Dagmawit Moges, disse que a maioria dos mortos eram de mulheres e crianças

Campo de refugiados na Etiópia: cerca de 150 pessoas estavam no local quando o deslizamento de terra ocorreu (Giro 555/Flickr)

Campo de refugiados na Etiópia: cerca de 150 pessoas estavam no local quando o deslizamento de terra ocorreu (Giro 555/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de março de 2017 às 13h04.

Adis-Abeba - Subiu para 35 o número de mortes em um deslizamento de terra que atingiu um grande depósito de lixo nos arredores da capital da Etiópia, Adis-Abeba. O acidente deixou dezenas de pessoas feridas.

A porta-voz da prefeitura de Adis-Abeba, Dagmawit Moges, disse que a maioria dos mortos eram de mulheres e crianças, e que mais corpos poderiam ser descobertos nas próximas horas.

Não foi esclarecido o motivo do deslizamento, ocorrido no sábado à noite (horário local) no aterro de lixo Koshe, que soterrou várias casas improvisadas e construções de concreto. O aterro tem sido um depósito para o lixo da capital há mais de 50 anos.

Cerca de 150 pessoas estavam lá quando o deslizamento de terra ocorreu, relatou o morador Assefa Teklemahimanot. Mais cedo, o prefeito de Adis-Abeba, Diriba Kuma, havia dito que 37 pessoas foram resgatadas e recebem tratamento médico.

Muitas pessoas no aterro coletavam itens no lixo para revender para reciclagem, mas outras viviam lá porque casas para aluguel no local, em grande parte construídas com lama e pedaços de madeira, eram relativamente baratas.

Moradores do local acreditam que a retomada da colocação de lixo no local nos últimos meses tenha causado o deslizamento de terra.

O depósito de lixo tinha sido interrompido nos últimos anos, mas foi retomado depois que fazendeiros em uma região próxima de onde um novo complexo de aterro de lixo estava sendo construído obstruíram a colocação de lixo na área.

Pequenos deslizamentos de terra ocorreram no aterro Koshe nos últimos dois anos, segundo Assefa. "A longo prazo, vamos conduzir um programa de reassentamento para realocar pessoas que vivem dentro e em volta do aterro", disse o prefeito de Adis-Abeba. Fonte: Associated Press.

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