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Sobe para 21 o número de mortes provocadas por onda de calor no Canadá

Os meteorologistas afirmam que os termômetros vão bater hoje (5) os 35ºC em Montreal, temperatura considerada perigosa

A maior parte das vítimas tinha problemas médicos e não tinha ar-condicionado em casa (Thinkstock/Thinkstock)

A maior parte das vítimas tinha problemas médicos e não tinha ar-condicionado em casa (Thinkstock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 5 de julho de 2018 às 12h12.

Toronto - O número de mortes provocadas pela onda de calor e umidade que afeta a província canadense de Québec subiu nesta quinta-feira para 21, informou o Santé Montréal, a agência que oferece serviços de saúde em Montreal.

De acordo com o órgão, 12 pessoas morreram desde a sexta-feira passada na cidade de Montreal, a mais povoada de Québec, quando começou a pior onda de calor sofrida em décadas. As demais foram em regiões situadas ao redor de Montreal.

A maior parte das vítimas tinha problemas médicos, como dificuldades respiratórias, e não tinha ar-condicionado em casa. As autoridades de Québec estão recomendado que as pessoas limitem as atividades físicas, evitem ir à rua se têm algum problema de saúde e fiquem em ambientes refigerados.

Hoje, a emissora pública canadense, "CBC", disse que a grande procura por aparelhos de ar e ventiladores já está provocando a falta desses produtos nas lojas de Québec. A Prefeitura de Montreal criou centros climatizados para que os moradores possam encontrar alívio às altas temperaturas da cidade.

O Serviço Meteorológico do Canadá advertiu que as temperaturas e a umidade continuarão extremas hoje na região de Montreal e que a concentração de ozônio também vai aumentar, o que dificulta a respiração de pessoas que sofrem de asma ou doenças coronárias. Os meteorologistas disseram que os termômetros vão bater hoje os 35 graus centígrados em Montreal e que o "Humidex", o índice utilizado no Canadá para descrever a sensação térmica, ficará entre 40 e 45 na cidade, números que são considerados perigosos.

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