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Sobe para 133 número de corpos encontrados na costa da Líbia

Cerca de três quartos do grupo eram mulheres e havia ao menos cinco crianças

Líbia: autoridades resgatam corpos depois de barco afundar na cidade costeira de Zuara, oeste de Tripoli, dia 3 de junho (REUTERS/Hani Amara)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2016 às 11h44.

Trípoli -- Corpos de 133 imigrantes foram recuperados nos últimos dias na cidade costeira de Zuara, na Líbia , informou neste domingo o Crescente Vermelho.

De acordo com o porta-voz Al-Khamis al-Bosaifi, cerca de três quartos do grupo eram mulheres e havia ao menos cinco crianças. Não foram encontrados documentos com os corpos, parcialmente decompostos, que, segundo ele, eram principalmente africanos subsaarianos.

Um oficial de segurança local acredita que a origem dos imigrantes seja a cidade vizinha de Sabratha, onde uma debandada de barcos conduziu a centenas de mortes de imigrantes na semana passada.

Na esperança de chegar à Itália através da Líbia, imigrantes pagam centenas de dólares a traficantes por um lugar no barco. Na maioria das vezes, as embarcações são frágeis e mal equipadas para realizar viagens pelo Mediterrâneo.

A travessia é muito mais perigosa do que entre a Turquia e a Grécia, rota marítima mais movimentada até março, quando passou a vigorar um acordo para conter os fluxos entre a União Europeia e a Turquia.

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De acordo com o porta-voz Al-Khamis al-Bosaifi, cerca de três quartos do grupo eram mulheres e havia ao menos cinco crianças. Não foram encontrados documentos com os corpos, parcialmente decompostos, que, segundo ele, eram principalmente africanos subsaarianos.

Um oficial de segurança local acredita que a origem dos imigrantes seja a cidade vizinha de Sabratha, onde uma debandada de barcos conduziu a centenas de mortes de imigrantes na semana passada.

Na esperança de chegar à Itália através da Líbia, imigrantes pagam centenas de dólares a traficantes por um lugar no barco. Na maioria das vezes, as embarcações são frágeis e mal equipadas para realizar viagens pelo Mediterrâneo.

A travessia é muito mais perigosa do que entre a Turquia e a Grécia, rota marítima mais movimentada até março, quando passou a vigorar um acordo para conter os fluxos entre a União Europeia e a Turquia.

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