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Sobe para 1.948 o número de mortos pelo terremoto e tsunami na Indonésia

O número de feridos hospitalizados é de 2.549, enquanto 74.444 indonésios estão abrigados em centros de deslocados

DESASTRE NA INDONÉSIA: o desastre natural em Celebes é o pior na Indonésia desde o tsunami que em 2004 varreu a província de Aceh, no oeste do arquipélago, causando a morte de 167 mil pessoas (Jorge Silva/Reuters)

DESASTRE NA INDONÉSIA: o desastre natural em Celebes é o pior na Indonésia desde o tsunami que em 2004 varreu a província de Aceh, no oeste do arquipélago, causando a morte de 167 mil pessoas (Jorge Silva/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 10h15.

Jacarta - As autoridades da Indonésia elevaram nesta segunda-feira para 1.948 o número de mortos em consequência do terremoto de magnitude 7,5 e do tsunami posterior que sacudiram a região central da ilha de Celebes em 28 de setembro, enquanto calculam que há cerca de 5 mil pessoas desaparecidas.

A princípio, o número de vítimas foi estimado em 1.944, mas depois foi corrigido para 1.948 em uma entrevista coletiva das autoridades em Jacarta. Deste total, 885 corpos foram enterrados em valas comuns, enquanto os demais foram entregues às suas famílias.

O número de feridos hospitalizados é de 2.549, enquanto 74.444 indonésios estão abrigados em centros de deslocados e 65.733 casas foram destruídas ou danificadas.

"O problema atual é como enviar assistência de saúde às regiões isoladas. Atualmente estamos usando helicópteros para chegar até elas", afirmou Willem Rampangilei, chefe da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, na sigla em indonésio), em entrevista coletiva.

Segundo a BNPB, os serviços de abastecimento de água, eletricidade e gasolina foram restabelecidos quase totalmente na maioria das áreas afetadas, onde os bancos e mercados começaram a reabrir nos últimos dias.

O chefe da divisão da BNPB encarregado de coordenar a ajuda internacional, o tenente-general Yoedhi Swastono, afirmou que a Indonésia recebeu ajuda logística e insumos de 13 países, como geradores, material de acampamento e aviões de transporte, e acrescentou que outras nações colaboraram com doações econômicas.

Em discurso, o governador da província de Celebes Central, Longki Djanggola, pediu à população que retorne à vida normal, enquanto continuam as operações de busca de sobreviventes e desaparecidos que vão continuar até a próxima quinta-feira.

O Ministério da Educação do país asiático também fez um pedido aos responsáveis das regiões atingidas pelo desastre para que as aulas sejam retomadas, mas, além dos danos sofridos pelas escolas, "muitos professores foram afetados", segundo Rampangilei.

Palu, a capital de Celebes Central e com uma população de cerca de 350 mil pessoas antes da catástrofe, foi a localidade que mais sofreu danos.

As autoridades estimam que cerca de 5 mil pessoas foram soterradas em Petobo e Balaroa, duas regiões de Palu.

O desastre natural em Celebes é o pior na Indonésia desde o tsunami que em 2004 varreu a província de Aceh, no oeste do arquipélago, causando a morte de 167 mil pessoas.

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