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Snowden desiste de testemunhar na Eurocâmara

Edward Snowden desistiu do convite de testemunhar pessoalmente ou por videoconferência perante a comissão do Parlamento Europeu

Edward Snowden: advogado de Snowden explicou que é impossível para o ex-analista da CIA dar seu testemunho tanto pessoalmente como mediante videoconferência (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 12h47.

Bruxelas - O ex-analista de inteligência da CIA Edward Snowden desistiu do convite de testemunhar pessoalmente ou por videoconferência perante a comissão do Parlamento Europeu (PE) que investiga o escândalo de espionagem de Washington na Europa .

Em carta recebida nesta sexta-feira pelos membros da Comissão de Liberdades Civis do PE, à qual a Agência Efe teve acesso, o advogado de Snowden, Wolfgang Kaleck, explicou que "é impossível" para o ex-analista da CIA "dar seu testemunho tanto pessoalmente como mediante videoconferência".

No entanto, o advogado disse que Snowden não tem problema em "responder algum questionário remetido pela comissão".

Ao mesmo tempo, Kaleck advertiu que "o senhor Snowden quer enfatizar que não deve ser esperado que ele dê nova informação, mas mais apresentar sua experiência no tema e explicar o que já foi dito".

Além disso, Snowden também poderia "comentar a autenticidade dos documentos vazados, assim como as práticas institucionais" da Administração americana.

A comissão de Justiça e Interior do PE convidou formalmente Snowden em 9 de janeiro, após conseguir um acordo dos coordenadores dos grupos políticos da Eurocâmara.

No próximo dia 12 de fevereiro está previsto que os trabalhos da comissão de investigação cheguem a seu termo com o voto do relatório sobre suas conclusões, que elaborou o social-democrata britânico Claude Moraes.

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Em carta recebida nesta sexta-feira pelos membros da Comissão de Liberdades Civis do PE, à qual a Agência Efe teve acesso, o advogado de Snowden, Wolfgang Kaleck, explicou que "é impossível" para o ex-analista da CIA "dar seu testemunho tanto pessoalmente como mediante videoconferência".

No entanto, o advogado disse que Snowden não tem problema em "responder algum questionário remetido pela comissão".

Ao mesmo tempo, Kaleck advertiu que "o senhor Snowden quer enfatizar que não deve ser esperado que ele dê nova informação, mas mais apresentar sua experiência no tema e explicar o que já foi dito".

Além disso, Snowden também poderia "comentar a autenticidade dos documentos vazados, assim como as práticas institucionais" da Administração americana.

A comissão de Justiça e Interior do PE convidou formalmente Snowden em 9 de janeiro, após conseguir um acordo dos coordenadores dos grupos políticos da Eurocâmara.

No próximo dia 12 de fevereiro está previsto que os trabalhos da comissão de investigação cheguem a seu termo com o voto do relatório sobre suas conclusões, que elaborou o social-democrata britânico Claude Moraes.

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