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Sites de aeroportos dos EUA sofrem ataque de hackers pró-Rússia

Os ataques DDOS afetaram apenas a parte pública dos sites que oferecem informação sobre voos e serviços, e não tiveram nenhum impacto nas operações

Os sites dos aeroportos dos Estados Unidos foram atacados depois que o grupo de hackers pró-Rússia KillNet publicou uma lista de sites e pediu a seus seguidores que os atacassem (AFP/AFP Photo)

Os sites dos aeroportos dos Estados Unidos foram atacados depois que o grupo de hackers pró-Rússia KillNet publicou uma lista de sites e pediu a seus seguidores que os atacassem (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 10 de outubro de 2022 às 19h05.

Os sites de muitos dos principais aeroportos dos Estados Unidos deixaram de funcionar brevemente nesta segunda-feira (10) depois de um ataque cibernético promovido por um grupo de hackers pró-Rússia.

Foi um ataque de negação de serviço (DDOS, na sigla em inglês), que consiste em desconectar um site ao sobrecarregá-lo com tráfego.

As ações afetaram os sites dos aeroportos de várias cidades importantes, como Atlanta, Chicago, Los Angeles, Nova York, Phoenix e Saint Louis, depois que o grupo de hackers pró-Rússia conhecido como KillNet publicou uma lista de sites e incentivou seus seguidores a atacá-los.

Os ataques DDOS afetaram apenas a parte pública dos sites que oferecem informação sobre voos e serviços, e não tiveram nenhum impacto nas operações.

O aeroporto Hartsfield-Jackson, em Atlanta, disse que seu site está "funcionando depois de um incidente que o deixou inacessível ao público mais cedo pela manhã".

"Está ocorrendo uma investigação sobre as causas do incidente", acrescentou. "Em nenhum momento foram afetadas as operações no aeroporto".

Depois de permanecerem inativos temporariamente, a maioria dos sites parece estar funcionando com normalidade.

Na semana passada, o grupo KillNet assumiu a responsabilidade dos ataques contra vários sites do governo dos Estados Unidos e também tem como alvos outros países que se opõem à invasão russa da Ucrânia.

Até o momento, a Agência de Segurança de Infraestrutura e Cibersegurança dos Estados Unidos (CISA, na sigla em inglês), não se pronunciou sobre o caso.

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