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Site de Trump usa imagem de seu rosto ensanguentado para arrecadar fundos após atentado

Republicano foi baleado no sábado em um comício na Pensilvânia; um apoiador foi morto e outros dois ficaram feridos

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (Rebecca Droke/AFP)

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (Rebecca Droke/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 15 de julho de 2024 às 20h57.

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Imagens do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump com o rosto ensanguentado e o punho direito erguido rodaram o mundo nos últimos dias, depois que o candidato republicano à Presidência sofreu um atentado durante um comício no sábado. E não demorou muito para que ele desse um uso político a essas fotografias.

Nesta segunda-feira, o site oficial de Trump passou a exibir um desses registros para pedir aos apoiadores que doassem para sua campanha e se unissem no espírito de unidade e paz após o ataque do fim de semana.

O site redirecionou os potenciais doadores para uma página na plataforma de arrecadação de fundos WinRed que mostra uma imagem em preto e branco tirada pelo fotógrafo Evan Vucci, da Associated Press, que Trump descreveu como "icônica".

Ela mostra o rosto do candidato republicano coberto de sangue e com o punho erguido em sinal de desafio depois que uma bala atingiu a parte superior de sua orelha direita em um comício na Pensilvânia. A imagem foi legendada com as palavras "FEAR NOT" (não tema) escritas em letras maiúsculas.

Uma mensagem abaixo da imagem também dizia: “Unidade. Paz. Torne os EUA grandes de novo”, em inglês. Além disso, a página trazia a assinatura de Trump e dava aos visitantes do site opções de contribuição em diferentes níveis.

Trump, que está concorrendo com o presidente democrata Joe Biden nas eleições de novembro, foi baleado por um homem de 20 anos com um rifle semiautomático no sábado em um comício em Butler, Pensilvânia.

Um apoiador de Trump que participava do comício foi morto, dois outros ficaram feridos e o suspeito foi morto a tiros por agentes de segurança. O FBI disse que estava investigando o tiroteio como uma tentativa de assassinato e “potencial terrorismo doméstico”.

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