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Sírios atacam comboio com armas químicas, segundo Rússia

Um comboio que transportava armas químicas foi atacado no dia 27 de janeiro por um grupo de guerrilheiros, revelou ministério russo

Inspetor da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ): o pessoal da ONU e da Opaq é ameaçado continuamente (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 12h21.

Moscou -Um comboio que transportava armas químicas , com destino ao porto sírio de Latakia para serem destruídas, foi atacado no dia 27 de janeiro por um grupo de guerrilheiros, revelou nesta sexta-feira o diretor para desarmamento do Ministério das Relações Exteriores russo, Mikhail Ulianov.

Ulianov disse que embora o ataque tenha sido repelido, o pessoal das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) é ameaçado continuamente pela oposição armada ao regime sírio.

"Também correm risco os profissionais locais envolvidos na operação (de destruição de armas químicas sírias). Não faz muito tempo, dois especialistas sírios foram assassinados. Há motivos para pensar que esses crimes fazem parte das tentativas da oposição radical de sabotar a desmilitarização química", advertiu o diplomata russo, em entrevista à agência "Interfax".

Ulianov disse que não há motivos para ameaçar Damasco pelo possível descumprimento dos prazos para a destruição total do arsenal químico sírio e assegurou a operação internacional concluirá antes da data limite, 30 de junho deste ano.

Duas cargas de materiais químicos do arsenal da Síria já saíram desse país desde o porto de Latakia em dois cargueiros comerciais, um dinamarquês e outro norueguês, escoltados por navios de guerra de Dinamarca e Noruega e com apoio de navios russos e chineses.

O material tóxico será transportado ao porto italiano de Gioia Toro, onde por sua vez será recolhido pelo navio americano Cape Ray, equipado para destruir o arsenal químico sírio em alto-mar.

*Atualizada às 13h21 do dia 31/01/2014

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Moscou -Um comboio que transportava armas químicas , com destino ao porto sírio de Latakia para serem destruídas, foi atacado no dia 27 de janeiro por um grupo de guerrilheiros, revelou nesta sexta-feira o diretor para desarmamento do Ministério das Relações Exteriores russo, Mikhail Ulianov.

Ulianov disse que embora o ataque tenha sido repelido, o pessoal das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) é ameaçado continuamente pela oposição armada ao regime sírio.

"Também correm risco os profissionais locais envolvidos na operação (de destruição de armas químicas sírias). Não faz muito tempo, dois especialistas sírios foram assassinados. Há motivos para pensar que esses crimes fazem parte das tentativas da oposição radical de sabotar a desmilitarização química", advertiu o diplomata russo, em entrevista à agência "Interfax".

Ulianov disse que não há motivos para ameaçar Damasco pelo possível descumprimento dos prazos para a destruição total do arsenal químico sírio e assegurou a operação internacional concluirá antes da data limite, 30 de junho deste ano.

Duas cargas de materiais químicos do arsenal da Síria já saíram desse país desde o porto de Latakia em dois cargueiros comerciais, um dinamarquês e outro norueguês, escoltados por navios de guerra de Dinamarca e Noruega e com apoio de navios russos e chineses.

O material tóxico será transportado ao porto italiano de Gioia Toro, onde por sua vez será recolhido pelo navio americano Cape Ray, equipado para destruir o arsenal químico sírio em alto-mar.

*Atualizada às 13h21 do dia 31/01/2014

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