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Rússia diz que ofensiva na Síria pode causar guerra mundial

Primeiro-ministro do país avalia que uma ofensiva terrestre poderia conduzir a uma guerra permanente

Homs, na Síria: primeiro-ministro russo avalia que ofensiva terrestre poderia desencadear guerra mundial (Reprodução/ You Tube/ Alexander Pushkin)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 17h18.

O primeiro-ministro russo , Dmitri Medvedev, avaliou que uma ofensiva terrestre estrangeira na Síria poderia provocar "uma nova guerra mundial", durante entrevista concedida ao jornal econômico alemão Handelsblatt, que será publicada na sexta-feira.

"As ofensivas terrestres geralmente conduzem a uma guerra que acaba sendo permanente", advertiu o primeiro-ministro, para quem "todas as partes devem ser obrigadas a se sentar à mesa de negociações ao invés de desencadear uma nova guerra mundial".

"Os americanos e nossos parceiros árabes precisam pensar muito sobre isto: eles querem uma guerra permanente?", teria perguntado durante a entrevista ao jornal.

"Eles realmente acham que vão vencer uma guerra assim rapidamente? É impossível, especialmente no mundo árabe. Lá todo mundo combate todo mundo... Tudo é muito mais complicado. Pode levar anos ou décadas", prosseguiu.

"Por que isto é necessário?", perguntou, segundo um trecho divulgado da edição de sexta-feira do jornal.

"Todos os lados precisam ser levados à mesa de negociações ao invés de incentivar uma nova guerra mundial", acrescentou.

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"Os americanos e nossos parceiros árabes precisam pensar muito sobre isto: eles querem uma guerra permanente?", teria perguntado durante a entrevista ao jornal.

"Eles realmente acham que vão vencer uma guerra assim rapidamente? É impossível, especialmente no mundo árabe. Lá todo mundo combate todo mundo... Tudo é muito mais complicado. Pode levar anos ou décadas", prosseguiu.

"Por que isto é necessário?", perguntou, segundo um trecho divulgado da edição de sexta-feira do jornal.

"Todos os lados precisam ser levados à mesa de negociações ao invés de incentivar uma nova guerra mundial", acrescentou.

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