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Síria rejeita participação da Arábia Saudita em negociações

Diplomacia saudita não representa o povo e não tem lugar no diálogo para uma solução política ao conflito sírio, segundo ministro

Rebeldes perto de Deir Ezzor, leste da Síria: governo acusou Arábia Saudita de financiar e fornecer armas aos rebeldes (Zac Baillie/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 10h50.

Damasco - O ministro de Informação da Síria , Omran al Zubi, afirmou que a diplomacia da Arábia Saudita não representa o povo de seu país e não tem lugar nas negociações para uma solução política para o conflito sírio, informou nesta quarta-feira a agência de notícias oficial "Sana".

Zubi acusou ontem à noite o governo saudita de financiar e fornecer armas aos "terroristas", como o regime denomina os rebeldes, e considerou que o ministro saudita de Relações Exteriores, Saud al-Faiçal, "está perdido no sangue sírio".

Para o titular de Informação sírio, a visão que Faiçal tem sobre o futuro da Síria e seu governo é "uma grande ilusão".

Desta maneira, as autoridades de Damasco reagiram às declarações de ontem de Faiçal, que em entrevista coletiva conjunta com o secretário de Estado americano, John Kerry, em Riad prometeu "ajudar o povo sírio para mudar o equilíbrio no terreno e impor uma solução pacífica".

Faiçal adiantou que seu país "não vai ficar de braços cruzados" e considerou à Síria "como um território ocupado" pela presença de milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah e da Guarda Revolucionária do Irã, aliados do regime de Bashar al Assad.

Pelo menos 93 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, segundo a ONU, mas o Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou hoje o número para mais de 100 mil.

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Zubi acusou ontem à noite o governo saudita de financiar e fornecer armas aos "terroristas", como o regime denomina os rebeldes, e considerou que o ministro saudita de Relações Exteriores, Saud al-Faiçal, "está perdido no sangue sírio".

Para o titular de Informação sírio, a visão que Faiçal tem sobre o futuro da Síria e seu governo é "uma grande ilusão".

Desta maneira, as autoridades de Damasco reagiram às declarações de ontem de Faiçal, que em entrevista coletiva conjunta com o secretário de Estado americano, John Kerry, em Riad prometeu "ajudar o povo sírio para mudar o equilíbrio no terreno e impor uma solução pacífica".

Faiçal adiantou que seu país "não vai ficar de braços cruzados" e considerou à Síria "como um território ocupado" pela presença de milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah e da Guarda Revolucionária do Irã, aliados do regime de Bashar al Assad.

Pelo menos 93 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, segundo a ONU, mas o Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou hoje o número para mais de 100 mil.

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