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Síria nega uso de armas pesadas no ataque de 5ª feira

Segundo o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Síria, a violência ocorrida na quinta-feira não foi um massacre

Síria: Observadores da ONU no país (AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 18h09.

Damasco - A Síria negou as acusações da Organização das Nações Unidas ( ONU ) de que forças do governo usaram armas pesadas durante uma operação militar que gerou ampla condenação internacional ao regime do presidente Bashar Assad. Jihad Makdissi, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Síria, afirmou que a violência ocorrida na quinta-feira não foi um massacre, mas uma operação militar que tinha como alvo combatentes armados que haviam tomado o controle da vila de Tremseh.

"O que aconteceu não foi um ataque a civis", afirmou Makdissi a jornalistas em Damasco. "O que tem sido dito sobre o uso de armas pesadas não tem fundamento", acrescentou. No entanto, a ONU já envolveu as forças de Assad no ataque. O diretor da missão de observação da ONU na Síria disse na sexta-feira que monitores que estavam próximos a Tremseh viram o exército do país usando armas pesadas e helicópteros.

Neste sábado, observadores da ONU que investigam as mortes encontraram poças de sangue em casas, além de balas usadas, morteiros e bombas de artilharia. Os observadores deverão voltar a Tremseh neste domingo. Dezenas de pessoas já foram enterradas em valas comuns e ativistas ainda estão tentando calcular o número total de mortos no ataque. As informações são da Associated Press.

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"O que aconteceu não foi um ataque a civis", afirmou Makdissi a jornalistas em Damasco. "O que tem sido dito sobre o uso de armas pesadas não tem fundamento", acrescentou. No entanto, a ONU já envolveu as forças de Assad no ataque. O diretor da missão de observação da ONU na Síria disse na sexta-feira que monitores que estavam próximos a Tremseh viram o exército do país usando armas pesadas e helicópteros.

Neste sábado, observadores da ONU que investigam as mortes encontraram poças de sangue em casas, além de balas usadas, morteiros e bombas de artilharia. Os observadores deverão voltar a Tremseh neste domingo. Dezenas de pessoas já foram enterradas em valas comuns e ativistas ainda estão tentando calcular o número total de mortos no ataque. As informações são da Associated Press.

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