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Síria ataca oposição após entrada de comboio humanitário

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou os ataques e acrescentou que a distribuição da ajuda não pôde ser completada


	Ataque: o Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou os ataques e acrescentou que a distribuição da ajuda não pôde ser completada
 (UNTV / Reuters)

Ataque: o Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou os ataques e acrescentou que a distribuição da ajuda não pôde ser completada (UNTV / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 15h02.

Beirute - Forças leais ao regime do presidente da Síria, Bashar al Assad, bombardearam e usaram artilharia para atacar nesta sexta-feira a cidade de Daraya, um sitiado reduto da oposição ao sudoeste de Damasco, horas depois da entrada do primeiro caminhão de ajuda humanitária na região em quatro anos.

O Conselho Local de Daraya, ligado à oposição, informou em sua página no Facebook que helicópteros militares lançaram 28 barris de explosivos desde às 9h locais (3h em Brasília) até depois das 12h locais (9h em Brasília). Além disso, os soldados do regime abriram fogo de artilharia contra a população.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou os ataques e acrescentou, citando moradores da região, que a distribuição da ajuda, que começou a chegar à cidade na noite de ontem por meio da Crescente Vermelha da Síria e da ONU, não pôde ser completada.

A informação não foi corroborada pelo Conselho Local de Daraya.

Localizada na região de Ghouta Ocidental, nos arredores de Damasco, Daraya sofre o assédio das tropas do regime desde 2012.

Ontem, nove caminhões, com comida suficiente para atender 2.400 pessoas durante um mês, entraram na cidade. Eles também transportavam equipamentos médicos e remédios à cidade.

A ONU afirmou que cerca de 4 mil pessoas estão presas em Daraya, mas o Conselho Local garante que são 8,3 mil pessoas na cidade.

De acordo com dados da ONU, quase 600 mil pessoas vivem em regiões sitiadas na Síria, a maior parte em regiões bloqueadas pelo governo de Assad.

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