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Síria acusa rebeldes de planejar ataque com gás

País afirmou que grupos de oposição estão planejando um ataque com gás tóxico em uma área controlada pelos rebeldes perto de Damasco


	Bandeira síria em hotel de Damasco: representante da Síria na ONU, Bashar Ja'afari, disse que seu governo tinha interceptado comunicações entre os "terroristas"
 (Louai Beshara/AFP)

Bandeira síria em hotel de Damasco: representante da Síria na ONU, Bashar Ja'afari, disse que seu governo tinha interceptado comunicações entre os "terroristas" (Louai Beshara/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 18h38.

Nações Unidas - Em uma carta à Organização das Nações Unidas, a Síria afirmou que grupos de oposição estão planejando um ataque com gás tóxico em uma área controlada pelos rebeldes perto de Damasco para que possam, em seguida, culpar as forças de segurança do governo.

Na carta datada de 25 de março e divulgada pela ONU nesta semana, o representante da Síria na organização, Bashar Ja'afari, disse que seu governo tinha interceptado comunicações entre os "terroristas" que mostravam que um homem chamado Abu Nadir estava secretamente distribuindo máscaras de gás na área de Jobar, controlada pelos rebeldes.

"As autoridades também interceptaram outra comunicação entre dois outros terroristas, um dos quais é chamado de Abu Jihad", disse Ja'afari. "Nessa comunicação, Abu Jihad indica que o gás tóxico será usado e pediu àqueles que estão trabalhando com ele que forneçam máscaras de proteção." Ja'afari disse na carta, dirigida ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança da organização que essa informação "confirma que os grupos terroristas armados se preparam para usar gás tóxico na área de Jobar e outras partes, a fim de acusar o governo sírio de ter cometido tal ato de terrorismo".

Um diplomata ocidental, falando sob condição de anonimato, disse sobre os dados da inteligência sírio: "Eu não dou crédito algum a isso".

Uma investigação da ONU constatou em dezembro que o gás sarin foi provavelmente usado em Jobar em agosto e também em vários outros lugares, incluindo Ghouta, subúrbio de Damasco controlado pelos rebeldes, no qual centenas de pessoas foram mortas.

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