Exame Logo

Síria aceita plano de Kofi Annan com reservas

Assad reiterou que é preciso que a missão do enviado da ONU e da Liga Árabe se centre em "secar as fontes do terrorismo contra a Síria"

Dados recentes da ONU contabilizam mais de 9 mil mortos desde o início dos conflitos, 200 mil deslocados e 30 mil refugiados no exterior (Lintao Zhang/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 14h39.

Cairo - O presidente sírio, Bashar al Assad, confirmou nesta quinta-feira que aceitou o plano do mediador internacional Kofi Annan e revelou que fez observações sobre sua aplicação diante do temor de que 'grupos armados' se aproveitem dessa situação.

'Síria, dentro de sua estratégia para colocar fim à crise, aceitou a missão encomendada por Kofi Annan e confirma que não poupará esforços para que esta missão alcance êxito', disse Assad em mensagem enviada aos líderes do grupo Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) reunidos em Nova Délhi.

Na carta, divulgada pela agência oficial síria 'Sana', o líder fez 'consultas globais sobre os detalhes que se referem à aplicação do plano para que os grupos armados não se aproveitem da atmosfera que será gerada quando o Governo cumprir com seu compromisso'.

Isso é o que ocorreu quando Damasco cumpriu com o plano da Liga Árabe, segundo Assad, que desde o início da revolta há um ano acusa 'grupos armados terroristas' de estarem por trás da violência.

Neste sentido, o presidente sírio garantiu que 'em troca do compromisso oficial da Síria é necessário que o país alcance o compromisso dos outros setores com o fim dos atos terroristas'.

Também é importante, em sua opinião, convencer 'os países que financiam e armam' estes grupos que cessem com estas práticas, incluídos 'os países vizinhos que acolhem esses bandos e facilitam suas atuações terroristas contra a Síria'.

Assad expressou a esperança que Annan trate de maneira global com os elementos da crise - internacionais e regionais - e reiterou que é preciso que a missão do enviado da ONU e da Liga Árabe se centre em 'secar as fontes do terrorismo contra a Síria'.

O chefe de Estado sírio se referiu 'aos países que anunciaram que financiam e armam os grupos terroristas na Síria', em alusão às declarações de dirigentes catarianos e sauditas que estariam dispostos a armar a oposição.

'Síria tem intenção de iniciar em breve período de diálogo nacional com a participação de todos os grupos que trabalham a favor da segurança e estabilidade do país', acrescentou Assad.

Em sua mensagem, agradeceu as posições dos Brics, que 'fortalecem o princípio de respeito à soberania e independência dos países', depois que Rússia e China vetassem duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra Damasco.

Dados recentes da ONU contabilizam mais de 9 mil mortos desde o início dos conflitos, 200 mil deslocados e 30 mil refugiados no exterior.

Veja também

Cairo - O presidente sírio, Bashar al Assad, confirmou nesta quinta-feira que aceitou o plano do mediador internacional Kofi Annan e revelou que fez observações sobre sua aplicação diante do temor de que 'grupos armados' se aproveitem dessa situação.

'Síria, dentro de sua estratégia para colocar fim à crise, aceitou a missão encomendada por Kofi Annan e confirma que não poupará esforços para que esta missão alcance êxito', disse Assad em mensagem enviada aos líderes do grupo Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) reunidos em Nova Délhi.

Na carta, divulgada pela agência oficial síria 'Sana', o líder fez 'consultas globais sobre os detalhes que se referem à aplicação do plano para que os grupos armados não se aproveitem da atmosfera que será gerada quando o Governo cumprir com seu compromisso'.

Isso é o que ocorreu quando Damasco cumpriu com o plano da Liga Árabe, segundo Assad, que desde o início da revolta há um ano acusa 'grupos armados terroristas' de estarem por trás da violência.

Neste sentido, o presidente sírio garantiu que 'em troca do compromisso oficial da Síria é necessário que o país alcance o compromisso dos outros setores com o fim dos atos terroristas'.

Também é importante, em sua opinião, convencer 'os países que financiam e armam' estes grupos que cessem com estas práticas, incluídos 'os países vizinhos que acolhem esses bandos e facilitam suas atuações terroristas contra a Síria'.

Assad expressou a esperança que Annan trate de maneira global com os elementos da crise - internacionais e regionais - e reiterou que é preciso que a missão do enviado da ONU e da Liga Árabe se centre em 'secar as fontes do terrorismo contra a Síria'.

O chefe de Estado sírio se referiu 'aos países que anunciaram que financiam e armam os grupos terroristas na Síria', em alusão às declarações de dirigentes catarianos e sauditas que estariam dispostos a armar a oposição.

'Síria tem intenção de iniciar em breve período de diálogo nacional com a participação de todos os grupos que trabalham a favor da segurança e estabilidade do país', acrescentou Assad.

Em sua mensagem, agradeceu as posições dos Brics, que 'fortalecem o princípio de respeito à soberania e independência dos países', depois que Rússia e China vetassem duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra Damasco.

Dados recentes da ONU contabilizam mais de 9 mil mortos desde o início dos conflitos, 200 mil deslocados e 30 mil refugiados no exterior.

Acompanhe tudo sobre:DitaduraONUSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame