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Sindicato diz que 90% dos pilotos da TAP vão aderir à greve

Enquanto o governo pede aos pilotos sensatez e responsabilidade, a TAP já calculou que a greve poderia causar perdas de até 70 milhões de euros à empresa

Enquanto o governo pede aos pilotos sensatez e responsabilidade, a TAP já calculou que a greve poderia causar perdas de até 70 milhões de euros à empresa (Bloomberg via Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 14h59.

Lisboa - O Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC) de Portugal adiantou nesta quinta-feira que a greve programada para entre dias 1º e 10 de maio conta com o respaldo de 90% dos pilotos da companhia aérea TAP.

"A TAP e o governo buscam desesperadamente fabricar e fomentar cisões imaginárias no seio dos pilotos com o propósito de desmotivá-los", denunciou hoje o SPAC em comunicado.

Enquanto o governo pede aos pilotos sensatez e responsabilidade, a TAP já calculou que a greve poderia causar perdas de até 70 milhões de euros à empresa, que está em vias de privatização e arrasta prejuízos de 2014.

Dos 985 pilotos da companhia, 786 são sindicalizados. Eles protestam por considerar que o governo descumpriu o acordo fechado com eles em dezembro de 2014 sobre as condições da venda da companhia.

A greve convocada pelos pilotos e pelo resto dos empregados para o Natal levou o governo português a decretar a intervenção civil, mecanismo extraordinário que obrigou os trabalhadores a se apresentarem ao trabalho sob ameaça de punição caso faltassem, o que inibiu os trabalhadores de organizarem o protesto.

A companhia aérea, líder em passageiros transportado entre Portugal e Espanha e entre Europa e Brasil, voa para 88 destinos em África, Europa e América, e possui uma equipe com mais de cinco mil funcionários e frota de 77 aviões.

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"A TAP e o governo buscam desesperadamente fabricar e fomentar cisões imaginárias no seio dos pilotos com o propósito de desmotivá-los", denunciou hoje o SPAC em comunicado.

Enquanto o governo pede aos pilotos sensatez e responsabilidade, a TAP já calculou que a greve poderia causar perdas de até 70 milhões de euros à empresa, que está em vias de privatização e arrasta prejuízos de 2014.

Dos 985 pilotos da companhia, 786 são sindicalizados. Eles protestam por considerar que o governo descumpriu o acordo fechado com eles em dezembro de 2014 sobre as condições da venda da companhia.

A greve convocada pelos pilotos e pelo resto dos empregados para o Natal levou o governo português a decretar a intervenção civil, mecanismo extraordinário que obrigou os trabalhadores a se apresentarem ao trabalho sob ameaça de punição caso faltassem, o que inibiu os trabalhadores de organizarem o protesto.

A companhia aérea, líder em passageiros transportado entre Portugal e Espanha e entre Europa e Brasil, voa para 88 destinos em África, Europa e América, e possui uma equipe com mais de cinco mil funcionários e frota de 77 aviões.

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