Sindicato convoca greve na Turquia
Apíós os combates de madrugada, a Confederação de Sindicatos do Setor Público (KESK) convocou uma greve de duas horas nesta terça-feira
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 09h26.
Ancara - A disputa entre o primeiro-ministro islamista turco Recep Tayyip Erdogan e milhares de manifestantes, que provocou duas mortes até o momento, prossegue nas ruas da Turquia e um sindicato convocou uma paralisação de duas horas nesta terça-feira.
O vice-primeiro-ministro do país, Bulent Arinc, afirmou nesta terça-feira, quinto dia de protestos, que o governo respeita os "distintos estilos de vida" de todos os cidadãos.
"As diferenças constituem a maior riqueza da Turquia. Nosso governo respeita e é sensível aos distintos estilos de vida", afirmou, após um encontro com o presidente Abdullah Gul.
Os dois dirigentes pertencem ao partido islamita AKP do premier Erdogan.
Após uma nova noite de mobilização e confrontos em várias cidades turcas, a Confederação de Sindicatos do Setor Público (KESK) convocou uma greve de duas horas nesta terça-feira.
"O terror exercido pelo Estado contra as manifestações totalmente pacíficas ocorreu de tal maneira que ameaça a vida dos civis", afirma uma nota do sindicato, que alega ter 240.000 afiliados.
"A brutalidade da repressão traduz a hostilidade contra a democracia por parte do governo", completa a nota.
Um jovem de 22 anos morreu na segunda-feira em um hospital depois de ter sido atingido por um tiro durante uma manifestação no sul da Turquia, a segunda vítima fatal dos confrontos no país.
As manifestações afetam o país há quase uma semana em protesto contra a política do islamita Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) de Erdogan.
Segundo o parlamentar Abdullah Comert, do Partido Republicano do Povo (CHP), o principal da oposição, o jovem que morreu na segunda-feira era membro da ala jovem do CHP.
Um jovem morreu na noite de domingo em Istambul depois que um carro avançou contra os manifestantes.
A polícia utilizou na madrugada desta terça-feira bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar centenas de manifestantes em Ancara e Istambul, informou a TV turca.
Em Ancara, no bairro de Kavaklidere, a polícia disparou balas de borracha contra os manifestantes, segundo a CNN-Türk.
Em Istambul, os policiais dispararam dezenas de bombas de gás lacrimogêneo em cerca de 500 manifestantes no bairro de Gümüssuyu, onde barracas tinham sido montadas.
Ancara - A disputa entre o primeiro-ministro islamista turco Recep Tayyip Erdogan e milhares de manifestantes, que provocou duas mortes até o momento, prossegue nas ruas da Turquia e um sindicato convocou uma paralisação de duas horas nesta terça-feira.
O vice-primeiro-ministro do país, Bulent Arinc, afirmou nesta terça-feira, quinto dia de protestos, que o governo respeita os "distintos estilos de vida" de todos os cidadãos.
"As diferenças constituem a maior riqueza da Turquia. Nosso governo respeita e é sensível aos distintos estilos de vida", afirmou, após um encontro com o presidente Abdullah Gul.
Os dois dirigentes pertencem ao partido islamita AKP do premier Erdogan.
Após uma nova noite de mobilização e confrontos em várias cidades turcas, a Confederação de Sindicatos do Setor Público (KESK) convocou uma greve de duas horas nesta terça-feira.
"O terror exercido pelo Estado contra as manifestações totalmente pacíficas ocorreu de tal maneira que ameaça a vida dos civis", afirma uma nota do sindicato, que alega ter 240.000 afiliados.
"A brutalidade da repressão traduz a hostilidade contra a democracia por parte do governo", completa a nota.
Um jovem de 22 anos morreu na segunda-feira em um hospital depois de ter sido atingido por um tiro durante uma manifestação no sul da Turquia, a segunda vítima fatal dos confrontos no país.
As manifestações afetam o país há quase uma semana em protesto contra a política do islamita Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) de Erdogan.
Segundo o parlamentar Abdullah Comert, do Partido Republicano do Povo (CHP), o principal da oposição, o jovem que morreu na segunda-feira era membro da ala jovem do CHP.
Um jovem morreu na noite de domingo em Istambul depois que um carro avançou contra os manifestantes.
A polícia utilizou na madrugada desta terça-feira bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar centenas de manifestantes em Ancara e Istambul, informou a TV turca.
Em Ancara, no bairro de Kavaklidere, a polícia disparou balas de borracha contra os manifestantes, segundo a CNN-Türk.
Em Istambul, os policiais dispararam dezenas de bombas de gás lacrimogêneo em cerca de 500 manifestantes no bairro de Gümüssuyu, onde barracas tinham sido montadas.