Mundo

Seul e Washington cogitam por submarino nuclear na Coreia

Governos estão estudando a possibilidade de posicionar um submarino com armas nucleares na Coreia do Sul


	Soldados da Coreia do Sul. Governos estão estudando a possibilidade de posicionar um submarino com armas nucleares na Coreia do Sul
 (Ministry of National Defense/Sang-kyun Ahn)

Soldados da Coreia do Sul. Governos estão estudando a possibilidade de posicionar um submarino com armas nucleares na Coreia do Sul (Ministry of National Defense/Sang-kyun Ahn)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 07h19.

Seul - Os governos de Seul e Washington estão estudando a possibilidade de posicionar um submarino com armas nucleares na Coreia do Sul, informou nesta segunda-feira a agência sul-coreana "Yonhap", em plena situação de crise militar na região.

O porta-voz do Ministério da Defesa de Seul, Kim Min-seok, revelou hoje que "Coreia do Sul e Estados Unidos estão revisando o calendário para o posicionamento de ativos militares estratégicos americanos" em território sul-coreano.

Estes ativos incluiriam um submarino de propulsão nuclear atualmente destinado em Yokosuka (Japão) e o avião B-52 Stratofortress, um bombardeiro estratégico subsônico de longo alcance equipado com potentes bombas anti-bunker, segundo fontes citadas pela "Yonhap".

Esta possibilidade surge em um momento no qual persiste a forte tensão militar entre Norte e Sul, ao mesmo tempo em que autoridades de ambos países continuam reunidas para tentar chegar a um acordo que ponha fim às hostilidades e previna uma escalada maior do conflito.

Os representantes de Seul e Pyongyang estão há mais de 18 horas reunidos na segunda rodada de diálogo na fronteiriça Aldeia da Trégua de Panmunjom sem que por enquanto tenham sido anunciados avanços.

O possível envio à Coreia do Sul de um submarino americano com capacidade nuclear pode provocar a ira do regime de Kim Jong-un, que considera este tipo de ação uma ameaça direta a sua segurança, o que seria um novo obstáculo para as conversas bilaterais de paz.

As duas Coreias se viram envolvidas em um grave episódio de tensão militar desde quinta-feira, dia em que Norte e Sul trocaram disparos de artilharia na fronteira.

Após o incidente, Pyongyang lançou várias ameaças de ataque a Seul, e ambos exércitos reforçaram sua preparação militar e mantêm suas tropas prontas para um possível combate.

Por sua parte, os EUA mantêm 28.500 tropas na Coreia do Sul e se comprometeram a defender seu aliado em caso de conflito com o Norte.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteCoreia do SulEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Companhia do Azerbaijão cancela voos para sete cidades russas após queda de avião da Embraer

Presidente do Panamá rechaça reduzir pedágio de canal após exigência de Trump

2024: o ano em que Elon Musk ficou mais rico e poderoso do que nunca

Ataque russo à rede elétrica deixa centenas de milhares de ucranianos sem aquecimento