Mundo

Setor de serviços da zona do euro desacelera em outubro

O índice Markit para o setor de serviços da zona do euro caiu de 54,1 em setembro para 53,3

Supermercado em Londres: índice Markit registrou mínima em oito meses (Arquivo/Getty Images)

Supermercado em Londres: índice Markit registrou mínima em oito meses (Arquivo/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2010 às 08h34.

Londres - O crescimento do setor de serviços da zona do euro diminuiu no mês passado, com muitas economias menores vendo lentidão apesar da força registrada na Alemanha, mostraram pesquisas nesta quinta-feira.

O índice Markit para o setor de serviços da zona do euro, que monitora o desempenho de milhares de empresas, caiu de 54,1 em setembro para 53,3, a mínima em oito meses.

Embora tenha sido revisada para cima após a estimativa preliminar do mês de 53,2 e ficado acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, a pesquisa mostrou que a atividade foi apoiada por uma redução nas reservas de trabalho.

Dados mostraram que o setor de serviços francês desacelerou fortemente em outubro, assim como o italiano.

Mas na Alemanha, maior economia da Europa, a expansão acelerou devido à forte demanda e melhora das condições econômicas.

O índice composto da zona do euro, que combina a atividade dos setores de serviços e manufatureiro, caiu de 54,1 para 53,8.

A medida de emprego recuou ainda mais, de 51,4 para 51,1, sugerindo que as empresas estão contratando no menor ritmo desde junho.

De acordo com o Markit, os dados indicam um crescimento econômico trimestral de 0,3 por cento na zona do euro, menos que a taxa de 0,6 por cento registrada no terceiro trimestre e o auge de 1 por cento atingido no segundo.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEuropaServiços diversosUnião Europeia

Mais de Mundo

EUA fecham embaixada em Kiev e alertam sobre 'ataque aéreo significativo'

Empresas ajudarão parcerias verdes com o Brasil mesmo sob governo Trump, diz porta-voz dos EUA

Depois do G20, Lula recebe Xi para aproximar ainda mais Brasil e China

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza