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Setor automotivo recicla apenas 2% das peças quebradas

Sem legislação específica, descarte inadequado de peças pode gerar problemas ambientais no país

O resultado desta falta de controle são peças espalhadas em terrenos baldios ou em ferros velhos (Getty Images/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 10h18.

São Paulo - O mercado automotivo está em constante crescimento no Brasil. Somente em São Paulo, são quase sete milhões de carros circulando diariamente pela cidade. No entanto, o setor de reciclagem automotiva permanece em baixa, com índice de apenas 2% de peças quebradas sendo recicladas.

Mesmo com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga os produtores a darem a destinação correta às embalagens e outros resíduos, como os pneus, não existe uma legislação que obrigue o mesmo cuidado com as peças automotivas.

O resultado desta falta de controle são peças espalhadas em terrenos baldios ou em ferros velhos. Na Europa e nos Estados Unidos, conforme reportagem divulgada pelo G1, a reciclagem automotiva é obrigatória, mas no Brasil isso ainda é um problema que aumenta os índices de contaminação ambiental.

O diretor de meio ambiente da Federação das Indústrias de São Paulo, Nelson Pereira dos Reis, informa que o descarte inadequado de peças também gera problemas para a saúde pública. Isso porque muitos metais se oxidam ou, em alguns casos, contêm materiais contaminantes.

Cada parte do automóvel pode servir para uma indústria de reciclagem específica. O ferro e o aço, por exemplo, têm como destino as siderúrgicas, que transformam o material em novas chapas de aço, que posteriormente podem ser usadas na própria fabricação de automóveis.

O plástico também pode ser triturado e comercializado para indústrias que produzem baldes, cabides, conduítes ou mesmo na fabricação de carros. As baterias geram grande interesse por parte da indústria de chumbo.

Mesmo que existam muitas alternativas no que diz respeito à reciclagem de equipamentos automotivos, o interesse e a difusão deste mercado ainda são muito baixos no Brasil, não passando do índice de 2%. Para que esse cenário melhore é preciso contar com a participação efetiva de toda a indústria envolvida com esse setor, a começar pelos fornecedores e fabricantes, até especialistas em reciclagem.

De acordo com o G1, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo informou que já foi criada uma comissão para elaborar diretrizes para a coleta e reciclagem deste tipo de lixo.

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São Paulo - O mercado automotivo está em constante crescimento no Brasil. Somente em São Paulo, são quase sete milhões de carros circulando diariamente pela cidade. No entanto, o setor de reciclagem automotiva permanece em baixa, com índice de apenas 2% de peças quebradas sendo recicladas.

Mesmo com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga os produtores a darem a destinação correta às embalagens e outros resíduos, como os pneus, não existe uma legislação que obrigue o mesmo cuidado com as peças automotivas.

O resultado desta falta de controle são peças espalhadas em terrenos baldios ou em ferros velhos. Na Europa e nos Estados Unidos, conforme reportagem divulgada pelo G1, a reciclagem automotiva é obrigatória, mas no Brasil isso ainda é um problema que aumenta os índices de contaminação ambiental.

O diretor de meio ambiente da Federação das Indústrias de São Paulo, Nelson Pereira dos Reis, informa que o descarte inadequado de peças também gera problemas para a saúde pública. Isso porque muitos metais se oxidam ou, em alguns casos, contêm materiais contaminantes.

Cada parte do automóvel pode servir para uma indústria de reciclagem específica. O ferro e o aço, por exemplo, têm como destino as siderúrgicas, que transformam o material em novas chapas de aço, que posteriormente podem ser usadas na própria fabricação de automóveis.

O plástico também pode ser triturado e comercializado para indústrias que produzem baldes, cabides, conduítes ou mesmo na fabricação de carros. As baterias geram grande interesse por parte da indústria de chumbo.

Mesmo que existam muitas alternativas no que diz respeito à reciclagem de equipamentos automotivos, o interesse e a difusão deste mercado ainda são muito baixos no Brasil, não passando do índice de 2%. Para que esse cenário melhore é preciso contar com a participação efetiva de toda a indústria envolvida com esse setor, a começar pelos fornecedores e fabricantes, até especialistas em reciclagem.

De acordo com o G1, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo informou que já foi criada uma comissão para elaborar diretrizes para a coleta e reciclagem deste tipo de lixo.

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