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Sete deputados ficam feridos em confronto na Venezuela

A Assembleia Nacional da Venezuela decidiu negar o direito de palavra à oposição até que ela reconheça Nicolás Maduro como presidente, provocando o confronto

O parlamentar da oposição Venezuelana Julio Borges sai machucado do confronto que deixou outros seis deputados feridos (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 22h46.

Caracas - A maioria governista na Assembleia Nacional da Venezuela decidiu nesta terça-feira negar o direito de palavra à oposição até que ela reconheça Nicolás Maduro como presidente, provocando um confronto que deixou ao menos sete deputados opositores feridos.

A disputa acontece no momento em que a oposição, que afirma que seu líder Henrique Capriles ganhou as eleições, se prepara para pedir a anulação dos resultados eleitorais e a poucas horas do Dia de Trabalho, para quando o governo e a oposição anunciam passeatas em Caracas.

Segundo dados oficiais, Maduro venceu a eleição presidencial de 14 de abril por 1,49 ponto percentual em relação a Capriles, provocando incidentes violentos e um clima de latente instabilidade política.

O presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, disse que a decisão deve continuar até que a oposição aceite publicamente Maduro, um ex-motorista de ônibus de 50 anos, como presidente, o que levou a protestos da oposição com assobios, gritos e cartazes.

"Senhor Diosdado Cabello, a consciência não se submete a qualquer exame, podem nos acertar, como têm feito, nos colocar na cadeia, podem nos matar, mas os princípios não se vendem", disse o deputado Julio Borges à televisão local.

"Esses golpes vão nos dar mais força...o senhor, Diosdado Cabello, está cavando uma sepultura para todo o processo que vocês chamam de revolução", acrescentou ele, com sangue no rosto e olhos inchados.

O bloco governista rejeitou "os atos de violência", os quais atribuiu aos adversários.

"Sete deputados feridos, mas vamos continuar participando da Assembleia Nacional. Vão nos tirar feridos ou como quiserem, mas vamos continuar presentes", disse o deputado da oposição Carlos Ramo em sua conta no Twitter.

Uma assistente da deputada Maria Corina Machado disse à Reuters que a dirigente política foi chutada no chão e levada para uma clínica por causa de uma fratura no nariz.

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Segundo dados oficiais, Maduro venceu a eleição presidencial de 14 de abril por 1,49 ponto percentual em relação a Capriles, provocando incidentes violentos e um clima de latente instabilidade política.

O presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, disse que a decisão deve continuar até que a oposição aceite publicamente Maduro, um ex-motorista de ônibus de 50 anos, como presidente, o que levou a protestos da oposição com assobios, gritos e cartazes.

"Senhor Diosdado Cabello, a consciência não se submete a qualquer exame, podem nos acertar, como têm feito, nos colocar na cadeia, podem nos matar, mas os princípios não se vendem", disse o deputado Julio Borges à televisão local.

"Esses golpes vão nos dar mais força...o senhor, Diosdado Cabello, está cavando uma sepultura para todo o processo que vocês chamam de revolução", acrescentou ele, com sangue no rosto e olhos inchados.

O bloco governista rejeitou "os atos de violência", os quais atribuiu aos adversários.

"Sete deputados feridos, mas vamos continuar participando da Assembleia Nacional. Vão nos tirar feridos ou como quiserem, mas vamos continuar presentes", disse o deputado da oposição Carlos Ramo em sua conta no Twitter.

Uma assistente da deputada Maria Corina Machado disse à Reuters que a dirigente política foi chutada no chão e levada para uma clínica por causa de uma fratura no nariz.

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