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Serviços secretos alemães espionaram Hillary, diz imprensa

O jornal "Süddeutsche Zeitung" (SZ) e as emissoras públicas regionais de rádio e televisão NDR e WDR se baseiam em documentos entregues à CIA por um agente

Hillary Clinton: matérias não detalham quando o ato de espionagem aconteceu (Getty Images North America/AFP)

Hillary Clinton: matérias não detalham quando o ato de espionagem aconteceu (Getty Images North America/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 19h16.

Os serviços secretos alemães espionaram, por acidente, pelo menos uma conversa por telefone da ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton, informou a imprensa local nesta sexta-feira.

O jornal "Süddeutsche Zeitung" (SZ) e as emissoras públicas regionais de rádio e televisão NDR e WDR se baseiam em documentos entregues à CIA, a Agência Central de Inteligência americana, por um agente dos serviços secretos alemães, o BND.

As matérias não detalham quando o ato de espionagem aconteceu, mas o caso teria sido mencionado em uma conversa entre o sucessor de Hillary, o secretário John Kerry, e o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier.

Os três veículos citam uma fonte anônima do governo alemão, segundo a qual a conversa de Hillary teria sido interceptada por engano, quando ela estava a bordo de um avião do governo americano.

A espionagem de personalidades políticas americanas não seria um caso isolado, afirmam SZ, WDR e NRD. O governo alemão também teria ordenado que seus serviços secretos "espionassem um sócio da Otan", que não foi divulgado.

As revelações feitas no ano passado sobre a espionagem do celular da chanceler alemã, Angela Merkel, por parte da Inteligência americana, ainda afetam as relações bilaterais entre Alemanha e Estados Unidos.

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