Separatistas pró-Rússia matam 17 soldados ucranianos
Ataques deixaram 20 feridos nas regiões de Lugansk e Donetsk, a três dias da eleição presidencial considerada crucial para acabar com a crise no país
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2014 às 16h59.
Separatistas pró- Rússia mataram 17 soldados ucranianos no leste da Ucrânia nesta quinta-feira, nos ataques mais violentos desde que o governo interino de Kiev iniciou uma operação contra aqueles que chama de "terroristas" em regiões de língua russa do país.
Os ataques também deixaram 20 feridos nas regiões de Lugansk e Donetsk, a três dias da eleição presidencial considerada crucial para acabar com a crise no país.
Além disso, insurgentes armados pró-Moscou ocuparam nesta quinta-feira quatro minas de carvão na região separatista de Lugansk, de acordo com o Ministério ucraniano da Energia.
No momento em que a Otan considera que a movimentação de tropas russas pode "sugerir" uma retirada parcial da fronteira com a Ucrânia, Moscou anunciou que comboios ferroviários e aeronaves transportaram blindados, armamentos e soldados da região de fronteira para os quartéis.
Após dias de calma na "frente leste", nas regiões de Donetsk e Lugansk, os confrontos entre o Exército ucraniano e os insurgentes pró-Rússia foram retomados nesta quinta.
O Ministério da Saúde anunciou que 16 soldados haviam morrido em confrontos perto da cidade de Volnovaha, na região de Donetsk
Em outro ataque, perto de Rubizhne, na região de Lugansk, um soldado morreu e dois ficaram feridos quando os "terroristas" abriram fogo contra um comboio militar, afirmou à AFP Bogdan Senk, porta-voz do Ministério da Defesa.
O ataque na área de Volnovaha ocorreu durante a noite e teve como alvo um posto de controle do Exército ucraniano. De acordo com o Ministério, os separatistas atacaram com morteiros e granadas. Também conseguiram explodir um veículo.
O Exército iniciou em 13 de abril uma operação militar para retomar o controle das regiões de Lugansk e de Donetsk, em grande parte sob controle dos separatistas, que proclamaram a soberania após referendos de independência.
Possível retirada parcial de tropas russas
Neste contexto, a Otan constatou movimentos de tropas russas que poderiam sugerir uma retirada parcial da fronteira com a Ucrânia. Moscou anunciou o retorno aos quartéis de veículos, armamentos e homens mobilizados na fronteira.
"Vimos uma atividade limitada de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia, o que poderia sugerir que parte das forças se preparam para uma retirada", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
"É muito cedo para dizer o que significa, mas espero que seja uma retirada completa e real", completou.
"No momento, a maioria das forças russas que haviam sido mobilizadas permanece perto da fronteira com a Ucrânia", disse Rasmussen.
De acordo com o Ministério russo da Defesa, quatro comboios ferroviários transportaram blindados e armamentos da área de fronteira para os quartéis e 15 aviões fizeram o mesmo com soldados.
No domingo, a Ucrânia realiza uma eleição presidencial considerada crucial para o futuro do país, após seis meses de crise política que deixaram a ex-república soviética à beira da guerra civil e da divisão. Para garantir o bom desenvolvimento da votação, Kiev anunciou a mobilização de 55.000 policiais e 20.000 voluntários.
Separatistas pró- Rússia mataram 17 soldados ucranianos no leste da Ucrânia nesta quinta-feira, nos ataques mais violentos desde que o governo interino de Kiev iniciou uma operação contra aqueles que chama de "terroristas" em regiões de língua russa do país.
Os ataques também deixaram 20 feridos nas regiões de Lugansk e Donetsk, a três dias da eleição presidencial considerada crucial para acabar com a crise no país.
Além disso, insurgentes armados pró-Moscou ocuparam nesta quinta-feira quatro minas de carvão na região separatista de Lugansk, de acordo com o Ministério ucraniano da Energia.
No momento em que a Otan considera que a movimentação de tropas russas pode "sugerir" uma retirada parcial da fronteira com a Ucrânia, Moscou anunciou que comboios ferroviários e aeronaves transportaram blindados, armamentos e soldados da região de fronteira para os quartéis.
Após dias de calma na "frente leste", nas regiões de Donetsk e Lugansk, os confrontos entre o Exército ucraniano e os insurgentes pró-Rússia foram retomados nesta quinta.
O Ministério da Saúde anunciou que 16 soldados haviam morrido em confrontos perto da cidade de Volnovaha, na região de Donetsk
Em outro ataque, perto de Rubizhne, na região de Lugansk, um soldado morreu e dois ficaram feridos quando os "terroristas" abriram fogo contra um comboio militar, afirmou à AFP Bogdan Senk, porta-voz do Ministério da Defesa.
O ataque na área de Volnovaha ocorreu durante a noite e teve como alvo um posto de controle do Exército ucraniano. De acordo com o Ministério, os separatistas atacaram com morteiros e granadas. Também conseguiram explodir um veículo.
O Exército iniciou em 13 de abril uma operação militar para retomar o controle das regiões de Lugansk e de Donetsk, em grande parte sob controle dos separatistas, que proclamaram a soberania após referendos de independência.
Possível retirada parcial de tropas russas
Neste contexto, a Otan constatou movimentos de tropas russas que poderiam sugerir uma retirada parcial da fronteira com a Ucrânia. Moscou anunciou o retorno aos quartéis de veículos, armamentos e homens mobilizados na fronteira.
"Vimos uma atividade limitada de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia, o que poderia sugerir que parte das forças se preparam para uma retirada", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
"É muito cedo para dizer o que significa, mas espero que seja uma retirada completa e real", completou.
"No momento, a maioria das forças russas que haviam sido mobilizadas permanece perto da fronteira com a Ucrânia", disse Rasmussen.
De acordo com o Ministério russo da Defesa, quatro comboios ferroviários transportaram blindados e armamentos da área de fronteira para os quartéis e 15 aviões fizeram o mesmo com soldados.
No domingo, a Ucrânia realiza uma eleição presidencial considerada crucial para o futuro do país, após seis meses de crise política que deixaram a ex-república soviética à beira da guerra civil e da divisão. Para garantir o bom desenvolvimento da votação, Kiev anunciou a mobilização de 55.000 policiais e 20.000 voluntários.