Separatistas pedem novo mecanismo de controle para acordo
Separatistas pró-Rússia pediram novo mecanismo de controle dos acordos firmados em Minsk, após questionarem capacidade de supervisão do cumprimento
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2014 às 12h33.
Moscou - Os separatistas pró- Rússia pediram nesta segunda-feira um novo mecanismo de controle dos acordos firmados em Minsk, após questionarem a capacidade da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em supervisionar seu cumprimento.
O vice-primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, Andrei Purgin, disse que a OSCE não pode exercer uma função de controle na linha de separação entre as forças governamentais e as milícias pró-russas, já que o órgão "só tem mandato de observação".
Os separatistas consideram que essa é uma condição indispensável para a retomada das negociações com o governo ucraniano sobre a crise no país.
"Precisamos de uma força que possa garantir o cumprimento dos acordos de paz firmados durante as reuniões em Minsk", disse Purgin, citando indiretamente as forças de pacificação russas, que atuam há 20 anos entre a Moldávia e a república separatista da Transnístria.
Já o presidente do Legislativo da autoproclamada República Popular de Lugansk, Alexei Kariakin, ressaltou que os separatistas não rejeitam os acordos de Minsk, mas exigem uma revisão.
Essas mudanças serão propostas pelos separatistas na próxima reunião entre os dois grupos, que será realizada na capital bielorrussa.
"Nenhuma negociação direta é possível, só com intermediários. Somos um bando de combatentes e não podemos firmar um diálogo direto", alertou Purgin.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou que os acordos de Minsk estão ameaçados depois de as forças ucranianas e separatistas terem retomado os combates, mesmo com a trégua acertada desde 5 de setembro.
Moscou - Os separatistas pró- Rússia pediram nesta segunda-feira um novo mecanismo de controle dos acordos firmados em Minsk, após questionarem a capacidade da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em supervisionar seu cumprimento.
O vice-primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, Andrei Purgin, disse que a OSCE não pode exercer uma função de controle na linha de separação entre as forças governamentais e as milícias pró-russas, já que o órgão "só tem mandato de observação".
Os separatistas consideram que essa é uma condição indispensável para a retomada das negociações com o governo ucraniano sobre a crise no país.
"Precisamos de uma força que possa garantir o cumprimento dos acordos de paz firmados durante as reuniões em Minsk", disse Purgin, citando indiretamente as forças de pacificação russas, que atuam há 20 anos entre a Moldávia e a república separatista da Transnístria.
Já o presidente do Legislativo da autoproclamada República Popular de Lugansk, Alexei Kariakin, ressaltou que os separatistas não rejeitam os acordos de Minsk, mas exigem uma revisão.
Essas mudanças serão propostas pelos separatistas na próxima reunião entre os dois grupos, que será realizada na capital bielorrussa.
"Nenhuma negociação direta é possível, só com intermediários. Somos um bando de combatentes e não podemos firmar um diálogo direto", alertou Purgin.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou que os acordos de Minsk estão ameaçados depois de as forças ucranianas e separatistas terem retomado os combates, mesmo com a trégua acertada desde 5 de setembro.