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Senador do PT quer que Palocci fale para encerrar 'novela'

Wellington Dias defende que o ministro preste esclarecimentos sobre o patrimônio, mas acredita em sua inocência

Antonio Palocci : vice-líder do PT no Senado quer o fim da novela sobre o ministro  (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Antonio Palocci : vice-líder do PT no Senado quer o fim da novela sobre o ministro (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 13h49.

Brasília - O vice-líder do PT no Senado Wellington Dias (PT-PI) defendeu hoje (2) que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, vá a público prestar esclarecimentos sobre sua evolução patrimonial. O senador afirmou que apenas assim Palocci conseguiria encerrar "a novela" em que se transformou o tema.

"Sou um daqueles que defende que ele deve se colocar à disposição para dar as informações publicamente. Compreendo que, por outro lado, essa é uma decisão de foro íntimo", disse Wellington Dias, ao passar pelo local onde ocorre a reunião da Executiva do PT.

O secretário nacional de Relações Institucionais do PT, Geraldo Magela, porém, considera que Palocci já se explicou o suficiente. "Acho que o ministro Palocci já deu todas as explicações que foram solicitadas. Aquilo que não está resguardado por sigilo contratual e profissional ele já respondeu à Procuradoria [Geral da República]."

Para o senador piauiense, nas reuniões fechadas com a bancada do PT no Senado e com correligionários, Palocci conseguiu convencer a todos que não houve ilegalidade na sua evolução patrimonial. Por isso, ele deve se manifestar publicamente sobre o assunto.

"Ele deu informações convincentes para construção do seu patrimônio. Pessoalmente, vejo que se foi possível convencer a mim e a várias outras lideranças, como não é possível vir a público e convencer a opinião publica", argumentou.

Wellington Dias voltou a defender a inocência do ministro e atribuiu à função de Palocci no governo a proporção que o caso tem tido nas últimas semana.

"Não há nenhuma comprovação de crime praticado. O fato de ele ser uma liderança do PT, ter sido da coordenação da campanha e estar ao lado da presidenta da República aumenta a responsabilidade dele e acaba sendo alvo prioritário da oposição", afirmou.

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