Senado pede informações a Pimentel e estabelece prazo para resposta
Ministro foi convocado para explicar suas atividades de consultoria antes de assumir a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 14h12.
Brasília - A Mesa Diretora do Senado aprovou nesta terça-feira, um pedido de informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel , para que explique por escrito suas atividades de consultoria antes de assumir a pasta, informou o primeiro-secretário da Casa, senador Cícero Lucena (PSDB-PB).
De acordo com Lucena, que participou de reunião da Mesa nesta terça-feira, é de praxe encaminhar os pedidos de informação protocolados pelos senadores.
"Todos os requerimentos foram aprovados... inclusive este", disse a jornalistas. "A mesa vai encaminhar o pedido. Se ele vai responder ou não, aí é outra coisa."
Na quinta-feira da última semana, o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), encaminhou o requerimento de informações à Mesa. No documento, o líder tucano pede detalhes sobre as consultorias prestadas pelo ministro antes de assumir o comando do MDIC e após deixar a prefeitura de Belo Horizonte.
Dias pede também que Pimentel envie cópias das notas fiscais emitidas pelos serviços prestados.
A partir do momento em que receber o requerimento, Pimentel, amigo da presidente Dilma Rousseff desde os tempos em que combateram o regime militar, terá 30 dias para enviar as explicações.
Segundo reportagens publicadas pela imprensa, o ministro teria recebido 2 milhões de reais pelas consultorias prestadas por sua empresa. Pimentel argumenta que o valor é menor do que o informado e compatível com a remuneração do mercado para executivos.
A mídia também divulgou que uma das empresas que contrataram a consultoria do atual ministro manteve contratos com a prefeitura da capital mineira quando Pimentel era prefeito, e que ele teria recebido por palestras que não deu.
Informações divulgadas pela imprensa geraram suspeitas de tráfico de influência que levaram Antonio Palocci a deixar em junho o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, após a divulgação de dados relacionados a sua empresa de consultoria. Na ocasião, ele negou-se a divulgar a relação de clientes para os quais prestou serviços antes de assumir a Casa Civil.
Desde o início do governo Dilma, sete ministros já deixaram os cargos, seis deles em meio a denúncias de irregularidades.
Brasília - A Mesa Diretora do Senado aprovou nesta terça-feira, um pedido de informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel , para que explique por escrito suas atividades de consultoria antes de assumir a pasta, informou o primeiro-secretário da Casa, senador Cícero Lucena (PSDB-PB).
De acordo com Lucena, que participou de reunião da Mesa nesta terça-feira, é de praxe encaminhar os pedidos de informação protocolados pelos senadores.
"Todos os requerimentos foram aprovados... inclusive este", disse a jornalistas. "A mesa vai encaminhar o pedido. Se ele vai responder ou não, aí é outra coisa."
Na quinta-feira da última semana, o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), encaminhou o requerimento de informações à Mesa. No documento, o líder tucano pede detalhes sobre as consultorias prestadas pelo ministro antes de assumir o comando do MDIC e após deixar a prefeitura de Belo Horizonte.
Dias pede também que Pimentel envie cópias das notas fiscais emitidas pelos serviços prestados.
A partir do momento em que receber o requerimento, Pimentel, amigo da presidente Dilma Rousseff desde os tempos em que combateram o regime militar, terá 30 dias para enviar as explicações.
Segundo reportagens publicadas pela imprensa, o ministro teria recebido 2 milhões de reais pelas consultorias prestadas por sua empresa. Pimentel argumenta que o valor é menor do que o informado e compatível com a remuneração do mercado para executivos.
A mídia também divulgou que uma das empresas que contrataram a consultoria do atual ministro manteve contratos com a prefeitura da capital mineira quando Pimentel era prefeito, e que ele teria recebido por palestras que não deu.
Informações divulgadas pela imprensa geraram suspeitas de tráfico de influência que levaram Antonio Palocci a deixar em junho o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, após a divulgação de dados relacionados a sua empresa de consultoria. Na ocasião, ele negou-se a divulgar a relação de clientes para os quais prestou serviços antes de assumir a Casa Civil.
Desde o início do governo Dilma, sete ministros já deixaram os cargos, seis deles em meio a denúncias de irregularidades.