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Senado mexicano aprova polêmica reforma energética

O Senado do México aprovou em termos gerais uma polêmica reforma energética, que abre caminho para o capital privado na indústria do petróleo

Protesto em um muro localizado em frente ao Senado mexicano: reforma aprovada propõe abrir ao capital privado atividades restritas à estatal Petróleos Mexicano (Pemex) (Ronaldo Schemidt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 12h35.

México - O Senado do México aprovou em termos gerais uma polêmica reforma energética, que abre caminho para o capital privado na indústria do petróleo , informou em um comunicado.

Com 95 votos a favor e 28 contra de partidos de esquerda, o Senado aprovou na madrugada desta quarta-feira "em termos gerais o projeto de decreto que reforma os artigos 25, 27 e 28 da Constituição em matéria energética", afirmou o comunicado.

A reforma aprovada no Senado, que ainda deve contar com a sanção da Câmara de Deputados, propõe abrir ao capital privado, tanto nacional quanto estrangeiro, mediante contratos, atividades que até agora estavam nas mãos da estatal Petróleos Mexicano ( Pemex ), como a exploração e a extração de petróleo.

Após uma discussão de mais de 10 horas, o Senado votou a reforma, mas a discussão prosseguiu e se estendia até a manhã desta quarta-feira, depois que os senadores da esquerda reservaram para a votação específica dezenas de artigos.

A reforma foi aprovada pelo governista Partido Revolucionário Institucional (PRI) e pelo Partido Ação Nacional (PAN, conservador) - que juntos têm dois terços dos assentos do Senado - apesar da rejeição categórica do Partido da Revolução Democrática (PRD, esquerda), a terceira força política.

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Com 95 votos a favor e 28 contra de partidos de esquerda, o Senado aprovou na madrugada desta quarta-feira "em termos gerais o projeto de decreto que reforma os artigos 25, 27 e 28 da Constituição em matéria energética", afirmou o comunicado.

A reforma aprovada no Senado, que ainda deve contar com a sanção da Câmara de Deputados, propõe abrir ao capital privado, tanto nacional quanto estrangeiro, mediante contratos, atividades que até agora estavam nas mãos da estatal Petróleos Mexicano ( Pemex ), como a exploração e a extração de petróleo.

Após uma discussão de mais de 10 horas, o Senado votou a reforma, mas a discussão prosseguiu e se estendia até a manhã desta quarta-feira, depois que os senadores da esquerda reservaram para a votação específica dezenas de artigos.

A reforma foi aprovada pelo governista Partido Revolucionário Institucional (PRI) e pelo Partido Ação Nacional (PAN, conservador) - que juntos têm dois terços dos assentos do Senado - apesar da rejeição categórica do Partido da Revolução Democrática (PRD, esquerda), a terceira força política.

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