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Senado dos EUA aprova lei para revisão de acordo com Irã

O acordo bipartidário impede que Barack Obama retire sanções sobre o Irã durante 30 dias, enquanto o Congresso poderá revisar o acordo final

Barack Obama: republicanos vinham pressionando para votar emendas polêmicas, que poderiam impossibilitar um acordo com Teerã (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 17h35.

Washington - O Senado dos Estados Unidos passou com folga uma lei estabelecendo o direito do Congresso de ter uma voz nas negociações globais para conter o programa nuclear do Irã .

Por 98 votos a 1, o acordo bipartidário impede que o presidente Barack Obama retire sanções sobre o Irã durante 30 dias, enquanto o Congresso revisa inicialmente o acordo final para reduzir a capacidade nuclear iraniana. Os congressistas deverão em seguida decidir se aprovam ou não o acordo.

O senador Marco Rubio, republicano da Flórida e pré-candidato à presidência, disse que o acordo aprovado hoje dá voz aos representantes eleitos em um debate de "extraordinária importância".

Já os céticos sobre o tema disseram que, mesmo que os congressistas desaprovem o acordo com o Irã, Obama poderia vetar essa legislação, e os críticos de qualquer acordo não devem ter votos suficientes para derrubar o veto presidencial.

Os republicanos vinham pressionando para votar dezenas de emendas polêmicas, que segundo os democratas poderiam impossibilitar um acordo com Teerã.

A Casa Branca havia inicialmente pedido que os democratas rejeitassem o acordo, mas retiraram suas objeções após um acordo que reduziu o período de revisão e fortaleceu o apoio por uma lei à prova de vetos da maioria no Senado.

A Câmara dos Representantes deve aprovar essa lei na próxima semana.

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Por 98 votos a 1, o acordo bipartidário impede que o presidente Barack Obama retire sanções sobre o Irã durante 30 dias, enquanto o Congresso revisa inicialmente o acordo final para reduzir a capacidade nuclear iraniana. Os congressistas deverão em seguida decidir se aprovam ou não o acordo.

O senador Marco Rubio, republicano da Flórida e pré-candidato à presidência, disse que o acordo aprovado hoje dá voz aos representantes eleitos em um debate de "extraordinária importância".

Já os céticos sobre o tema disseram que, mesmo que os congressistas desaprovem o acordo com o Irã, Obama poderia vetar essa legislação, e os críticos de qualquer acordo não devem ter votos suficientes para derrubar o veto presidencial.

Os republicanos vinham pressionando para votar dezenas de emendas polêmicas, que segundo os democratas poderiam impossibilitar um acordo com Teerã.

A Casa Branca havia inicialmente pedido que os democratas rejeitassem o acordo, mas retiraram suas objeções após um acordo que reduziu o período de revisão e fortaleceu o apoio por uma lei à prova de vetos da maioria no Senado.

A Câmara dos Representantes deve aprovar essa lei na próxima semana.

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