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Senado dos EUA alcança acordo para reabrir governo

Senado chegou a acordo para elevar o teto da dívida, a menos de 24 horas que alcance seu limite, e pôr fim ao fechamento parcial da administração federal

Prédio de escritórios do Senado dos EUA: proposta do Senado eleva o teto de endividamento dos Estados Unidos até 7 de fevereiro e desbloqueia o orçamento federal  (Mark Wilson/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 12h58.

Washington -O Senado dos Estados Unidos alcançou um acordo, que deverá ser anunciado em breve, para elevar o teto da dívida e pôr fim ao fechamento parcial do governo federal a menos de 24 horas do fim do prazo estipulado, informaram nesta quarta-feira fontes legislativas.

A proposta do Senado eleva o teto da dívida dos EUA até o dia 7 de fevereiro e desbloqueia o orçamento federal para reabrir a administração, paralisada parcialmente desde 1º de outubro, até o dia 15 de janeiro, dando tempo para o Congresso iniciar um debate sobre a despesa e redução do déficit.

Neste aspecto, um comitê bipartidário e bicameral seria encarregado de negociar um acordo orçamentário a longo prazo, o qual deverá ser apresentado somente em dezembro.

Os líderes da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e da minoria republicana, Mitch McConnell, estiveram à frente das negociações e, por isso, espera-se que eles anunciem o acordo alcançado em breve.

McConnell, neste momento, se reúne com um grupo de senadores republicanos, entre eles Kelly Ayotte, quem, antes do início da tal reunião, indicou aos jornalistas que o acordo já era um fato.

Já o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, se mostrou disposto a permitir que esse órgão vote o plano do Senado com prioridade, o que agilizaria seu trâmite legislativo.

Na noite de ontem, os republicanos da Câmara dos Representantes suspenderam seu debate interno, ao não serem capazes de conseguir uma proposta comum que tivesse apoio majoritário.

O impacto mais grave de uma suspensão parcial de pagamentos pode ter sido adiado em alguns dias, mas o consenso entre os analistas indicam que a partir de 1º de novembro, se não houver um acordo no Congresso, os EUA não poderão fazer frente a um grande volume de obrigações.

A agência de qualificação Fitch pôs em perspectiva negativa a qualificação outorgada à dívida dos Estados Unidos, que, por enquanto, segue tendo a máxima nota, "AAA".

Apesar da situação adversa, Wall Street abriu hoje claramente em alta e, minutos após a abertura do pregão, o índice Dow Jones Industrial subia 0,65%, aos 15.266,41 pontos.

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Washington -O Senado dos Estados Unidos alcançou um acordo, que deverá ser anunciado em breve, para elevar o teto da dívida e pôr fim ao fechamento parcial do governo federal a menos de 24 horas do fim do prazo estipulado, informaram nesta quarta-feira fontes legislativas.

A proposta do Senado eleva o teto da dívida dos EUA até o dia 7 de fevereiro e desbloqueia o orçamento federal para reabrir a administração, paralisada parcialmente desde 1º de outubro, até o dia 15 de janeiro, dando tempo para o Congresso iniciar um debate sobre a despesa e redução do déficit.

Neste aspecto, um comitê bipartidário e bicameral seria encarregado de negociar um acordo orçamentário a longo prazo, o qual deverá ser apresentado somente em dezembro.

Os líderes da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e da minoria republicana, Mitch McConnell, estiveram à frente das negociações e, por isso, espera-se que eles anunciem o acordo alcançado em breve.

McConnell, neste momento, se reúne com um grupo de senadores republicanos, entre eles Kelly Ayotte, quem, antes do início da tal reunião, indicou aos jornalistas que o acordo já era um fato.

Já o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, se mostrou disposto a permitir que esse órgão vote o plano do Senado com prioridade, o que agilizaria seu trâmite legislativo.

Na noite de ontem, os republicanos da Câmara dos Representantes suspenderam seu debate interno, ao não serem capazes de conseguir uma proposta comum que tivesse apoio majoritário.

O impacto mais grave de uma suspensão parcial de pagamentos pode ter sido adiado em alguns dias, mas o consenso entre os analistas indicam que a partir de 1º de novembro, se não houver um acordo no Congresso, os EUA não poderão fazer frente a um grande volume de obrigações.

A agência de qualificação Fitch pôs em perspectiva negativa a qualificação outorgada à dívida dos Estados Unidos, que, por enquanto, segue tendo a máxima nota, "AAA".

Apesar da situação adversa, Wall Street abriu hoje claramente em alta e, minutos após a abertura do pregão, o índice Dow Jones Industrial subia 0,65%, aos 15.266,41 pontos.

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