Biden assina lei do teto da dívida que tira EUA da beira de calote sem precedentes
Departamento do Tesouro havia alertado que o país começaria a ficar sem dinheiro para pagar todas as suas contas na segunda-feira, 5
Estadão Conteúdo
Agência de notícias
Publicado em 3 de junho de 2023 às 15h29.
Última atualização em 3 de junho de 2023 às 16h10.
A apenas dois dias de um calote em massa por parte do governo dos EUA, o presidente americano, Joe Biden , assinou uma lei neste sábado que elevou o teto da dívida do país, evitando um default sem precedentes do governo federal.
O Departamento do Tesouro havia alertado que o país começaria a ficar sem dinheiro para pagar todas as suas contas na segunda-feira, 5, o que teria causado ondas de choque nas economias dos EUA e global.
- Casa Branca diz que Biden não vai assinar acordo do teto da dívida nesta sexta-feira
- Biden está otimista de que projeto do teto da dívida seja aprovado ainda nesta quarta-feira
- Biden e Kevin McCarthy chegam a acordo sobre teto nos EUA
- Comitê da Câmara dos EUA aprova enviar projeto do teto da dívida à votação no plenário nesta quarta
- Inflação do aluguel: IGP-M registra deflação de 1,84% em maio, após queda de 0,95% em abril
- Biden diz estar ansioso para sancionar aumento do teto da dívida
Os republicanos se recusaram a aumentar o limite de empréstimos do país, a menos que os democratas concordassem em cortar gastos o que levou a um impasse que só foi resolvido após semanas de intensas negociações entre a Casa Branca e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, republicano da Califórnia.
O que muda?
O acordo final, aprovado pela Câmara na quarta-feira e pelo Senado na quinta-feira, suspende o limite da dívida até 2025 - após a próxima eleição presidencial - e restringe os gastos do governo.