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Seis sobreviventes são encontrados em hotel na Itália

Essas pessoas se somam aos dois sobreviventes achados anteriormente e que estavam fora do hotel no momento da tragédia

Bombeiros trabalham em resgate de pessoas em hotel soterrado na Itália (Vigili del Fuoco/Handout)

Bombeiros trabalham em resgate de pessoas em hotel soterrado na Itália (Vigili del Fuoco/Handout)

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EFE

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 09h12.

Última atualização em 20 de janeiro de 2017 às 13h31.

Roma - O porta-voz do Corpo de Bombeiros da Itália, Luca Cari, informou na tarde desta sexta-feira que, por enquanto, são seis as pessoas achadas com vida dentro do Hotel Rigopiano, no maciço Gran Sasso, em Abruzos, região central da Itália, soterrado por uma avalanche na noite de quarta-feira.

Conforme declarações de Cari à TV italiana "Rai", dois sobreviventes já foram retirados do meio da neve. Os resgatados são uma mulher e uma criança, segundo imagens divulgadas pelos Bombeiros, e foram levados de helicóptero a um hospital próximo.

Eles foram recebidos com aplausos e abraços pelas equipes de emergência. Conforme um vídeo divulgado pelo Corpo de Bombeiros, ao sair, a mulher abraça os socorristas e aparentemente pergunta por seu filho, resgatado instantes depois.

Agora, as equipes se esforçam para tirar os outros quatro e buscar possíveis desaparecidos. O balanço dos Bombeiros retifica o divulgado pelo Corpo Nacional de Resgate em Montanha e Espeleológico, que afirmou que eram oito os sobreviventes localizados.

Essas pessoas se somam aos dois sobreviventes encontrados anteriormente e que estavam fora do hotel no momento da tragédia. Para se salvar, eles se esconderam em um carro.

De acordo com a Defesa Civil, o balanço oficial de mortos após os terremotos é de cinco pessoas.

O governo da Itália prorrogou hoje o estado de emergência às regiões do centro do país afetadas e anunciou que vai destinar 30 milhões de euros (mais de R$ 100 milhões) para fazer as primeiras intervenções de socorro. O estado de emergência tinha sido declarado em Abruzos, Lácio, Le Marche e Úmbria em 25 de agosto do ano passado, um dia depois do terremoto que destruiu Amatrice e causou cerca de 300 mortes.

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