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Seis países declaram estar livres de minas terrestres

Um total de 36 Estados seguem em processo de retirada de minas de seus territórios, como Venezuela, que firmou o compromisso de retirar todas as minas até 2014


	Mulher que perdeu uma das pernas devido a uma mina terrestre retira água de um poço, em Uganda: 36 Estados seguem em processo de retirada de minas de seus territórios
 (AFP/Marc Hofer)

Mulher que perdeu uma das pernas devido a uma mina terrestre retira água de um poço, em Uganda: 36 Estados seguem em processo de retirada de minas de seus territórios (AFP/Marc Hofer)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 19h13.

Genebra - Seis novos países foram declarados livres de minas terrestres, no encerramento, nesta sexta-feira, da 12ª Conferência de Estados Parte da Convenção de Ottawa, que proíbe as mesmas.

Um total de 36 Estados seguem em processo de retirada de minas de seus territórios, como Venezuela, que firmou o compromisso de retirar todas as minas até 2014.

Os seis países que anunciaram ter cumprido com seus compromissos de retirada de minas terrestres foram Dinamarca, Gâmbia, Guiné Bissau, Jordânia, Uganda e a República do Congo.

A Polônia anunciou a iminente ratificação do tratado que se tornará o 161º Estado-membro, fazendo com que todos os países da União Europeia (UE) estejam com o tratado ratificado.

Os Estados Unidos continuam sendo o único país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que não assinou o tratado de Ottawa. Mesmo assim, uma delegação norte-americanana participou da conferência como observadora e declarou que faria em breve um anúncio sobre a decisão de aderir ou não ao tratado.

Pela primeira vez, a Palestina participou da conferência e manifestou seu desejo de aderir ao tratado o quanto antes possível. Seu novo status de Estado observador não-membro das Nações Unidas torna possível sua adesão.

Entre os 36 países que ainda estão em processo de retirada das minas, a Hungria confirmou que estará livre de minas em 2013, e Moçambique, assim como Venezuela, em 2014.

Para outros quatro países, foi acertado um prazo maior para o cumprimento da meta: Afeganistão, Angola, Chipre e Zimbábue, até 2023, 2018, 2016 e 2015, respectivamente.

Já Belarus, Grécia e Ucrânia não respeitaram seu prazo limite para a destruição de suas reservas de minas antipessoais. Estes, no entanto, indicaram que não conseguiram avançar neste processo.

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