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Seis novos tremores são registrados no Chile

Tremores levaram pessoas a hospitais por casos de hipertensão e pânico


	Valparaíso, no Chile, região afetada pelo tremor de 6,7 graus de magnitude nesta quarta-feira
 (Wikimedia Commons / Gmagno)

Valparaíso, no Chile, região afetada pelo tremor de 6,7 graus de magnitude nesta quarta-feira (Wikimedia Commons / Gmagno)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 22h49.

Santiago do Chile - Um total de seis novos tremores entre 3,5 e 4,7 graus na escala Richter foram registrados no norte e no centro do Chile após o terremoto de 6,7 graus de magnitude que ocorreu nesta quarta-feira nas regiões do Atacama, Coquimbo e Valparaíso.

A polícia informou que uma mulher de 50 anos morreu em Copiapó vítima de um ataque cardíaco após o primeiro tremor, registrado às 17h16 local (18h16 de Brasília).

Esta cidade, a 804 quilômetros ao norte de Santiago, foi uma das mais afetadas pelo primeiro tremor, que os especialistas consideraram "com características de terremoto", já que vários edifícios sofreram danos em suas estruturas.

A polícia disse que muitas pessoas foram atendidas nos hospitais com quadro de hipertensão e pânico. O tremor inicial foi considerado longo pelos jornalistas de rádios locais.

Em Vallenar, muita gente correu até lugares abertos, enquanto dezenas de turistas que se encontravam na praia abandonaram rapidamente a região por temor de um tsunami.

Nas imediações de Vallenar, edifícios sofreram rachaduras e prateleiras de supermecados desabaram.

Segundo o Instituto de Geofísica da Universidade do Chile, três dos novos tremores tiveram seu epicentro na cidade de Huasco, a mesma do sismo de 6,7 graus.

Os outros tremores tiveram seu epicentro em Quillota, em Vicuña e em Vallenar. O Departamento Nacional de Emergência (Onemi) informou que o terremoto inicial atingiu 27 cidades no Chile, com intensidade entre dois e seis graus na escala Mercalli, que vai do um ao doze. 

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