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Segundo ataque em Nairóbi em menos de 24 horas deixa um morto e dez feridos

Ataque foi realizado contra uma movimentada parada de ônibus na cidade do Quênia

O fato ocorreu menos de 24 horas depois de uma granada ser lançada num bar da capital (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 18h20.

Nairóbi, Quênia - Pelo menos uma pessoa morreu e dez ficaram feridas nesta segunda-feira num ataque realizado contra uma movimentada parada de ônibus em Nairóbi, no Quênia, menos de 24 horas depois de um crime parecido, que deixou 14 feridos, ter sido praticado durante a madrugada, informou a rádio local "Capital FM".

Uma granada foi lançada em direção à parada de ônibus. "A explosão ocorreu pouco depois das oito da noite, quando muitos usuários estavam retornando para casa. Posso confirmar que uma pessoa morreu e pelo menos dez estão feridas e foram hospitalizadas", disse um policial à emissora.

As autoridades isolaram a região e estão investigando o fato. Recomenda-se que a população evite lugares movimentados em Nairóbi e Mombaça, segunda maior cidade do país.

O fato ocorreu menos de 24 horas depois de uma granada ser lançada num bar da capital. A razão do ataque ainda é desconhecida. A polícia, no entanto, aponta como suspeita a milícia radical islâmica somali Al Shabab, grupo vinculado à rede Al Qaeda.


Ambos os ataques ocorreram após o Exército do Quênia iniciar no dia 15 de outubro uma ofensiva contra a organização, que ameaçou atacar a população.

O porta-voz da polícia Charles Owino pediu que os moradores das cidades permaneçam "vigilantes", mas não "assustados".

"Pedimos a todos os quenianos que nos apóiem. Devemos estar unidos e lutar", acrescentou Owino, sem dar detalhes sobre a investigação.

O Exército queniano acusa à milícia fundamentalista de vários sequestros recentes ocorridos na fronteira com a Somália. Os militares alcançaram o território somali dois dias depois do sequestro de dois voluntários espanhóis da ONG Médicos sem Fronteiras no campo de refugiados fronteiriço de Daabad. Este é o quarto sequestro que ocorre em pouco mais de um mês, todos eles supostamente obra da Al Shabab.


A milícia, que controla regiões da Somália, combate desde 2006 o Governo Federal de Transição somali e às tropas da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) com o objetivo de instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista no país.

A Somália vive num estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem governo efetivo e entregue às milícias islâmicas, senhores da guerra tribais e delinquentes armados.

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Uma granada foi lançada em direção à parada de ônibus. "A explosão ocorreu pouco depois das oito da noite, quando muitos usuários estavam retornando para casa. Posso confirmar que uma pessoa morreu e pelo menos dez estão feridas e foram hospitalizadas", disse um policial à emissora.

As autoridades isolaram a região e estão investigando o fato. Recomenda-se que a população evite lugares movimentados em Nairóbi e Mombaça, segunda maior cidade do país.

O fato ocorreu menos de 24 horas depois de uma granada ser lançada num bar da capital. A razão do ataque ainda é desconhecida. A polícia, no entanto, aponta como suspeita a milícia radical islâmica somali Al Shabab, grupo vinculado à rede Al Qaeda.


Ambos os ataques ocorreram após o Exército do Quênia iniciar no dia 15 de outubro uma ofensiva contra a organização, que ameaçou atacar a população.

O porta-voz da polícia Charles Owino pediu que os moradores das cidades permaneçam "vigilantes", mas não "assustados".

"Pedimos a todos os quenianos que nos apóiem. Devemos estar unidos e lutar", acrescentou Owino, sem dar detalhes sobre a investigação.

O Exército queniano acusa à milícia fundamentalista de vários sequestros recentes ocorridos na fronteira com a Somália. Os militares alcançaram o território somali dois dias depois do sequestro de dois voluntários espanhóis da ONG Médicos sem Fronteiras no campo de refugiados fronteiriço de Daabad. Este é o quarto sequestro que ocorre em pouco mais de um mês, todos eles supostamente obra da Al Shabab.


A milícia, que controla regiões da Somália, combate desde 2006 o Governo Federal de Transição somali e às tropas da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) com o objetivo de instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista no país.

A Somália vive num estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem governo efetivo e entregue às milícias islâmicas, senhores da guerra tribais e delinquentes armados.

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