Mundo

Secretário dos EUA diz que situação em Aleppo é "um massacre"

Kerry condenou o bombardeio relatado mais cedo em um comboio de pessoas que eram retiradas da cidade

Kerry: secretário culpou Assad pelo contínuo colapso dos acordos de cessar-fogo (Yuri Gripas/Reuters/Reuters)

Kerry: secretário culpou Assad pelo contínuo colapso dos acordos de cessar-fogo (Yuri Gripas/Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 20h18.

Washington - O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta quinta-feira que a situação em Aleppo é inadmissível e que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, estava realizando "nada menos do que um massacre", reiterando os apelos dos EUA para um cessar-fogo entre o regime sírio e a oposição, e que ambos se reúnam em conversações para trazer um fim ao conflito.

Kerry culpou Assad pelo contínuo colapso dos acordos de cessar-fogo, mas também criticou a Rússia e o Irã por seus papéis no apoio a contínuos ataques contra civis.

No entanto, depois de anos de esforços para trabalhar com a Rússia para acabar com o conflito sírio, não ficou claro qual a alavancagem que os EUA têm na mão para levar as partes à uma negociação ou forçar um cessar-fogo.

Kerry condenou o bombardeio relatado mais cedo em um comboio de pessoas que eram retiradas da cidade, afirmando que os EUA receberam confirmação de que a Rússia e a Organização das Nações Unidas (ONU) monitorariam as saídas de civis.

Ele disse que a queda de Aleppo não iria acabar com a guerra civil, pois as forças da oposição continuarão a lutar e o conflito de mais de cinco anos continuará a atrair combatentes militantes para o país.

"Desde que possamos estabilizar a situação em Aleppo, é essencial avançarmos o mais cedo possível com um processo político liderado pela Síria", disse Kerry.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)John KerrySíria

Mais de Mundo

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio

MH370: o que se sabe sobre avião desaparecido há 10 anos; Malásia decidiu retomar buscas

Papa celebrará Angelus online e não da janela do Palácio Apostólico por resfriado