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Sauditas fornecem armas croatas aos rebeldes sírios

Segundo o jornal New York Times, o armamento faz parte de um "remanescente não declarado" de armas usadas na guerra dos Bálcãs na década de 90

Rebelde em confronto com forças sírias em Alepo: muitas armas desta procedência começaram a aparecer em vídeos no YouTube, segundo o NYT (Bulent Kilic/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 11h01.

Washington - A Arábia Saudita fornece armas compradas da Croácia aos rebeldes sírios que lutam contra o regime de Bashar al-Assad, informa o jornal New York Times.

Com base em fontes americanas e ocidentais não identificadas, o jornal informou na noite de segunda-feira que a "importante compra de armas de infantaria" financiada pela Arábia Saudita é parte de um "remanescente não declarado" de armas usadas na guerra dos Bálcãs na década de 90 e que começou a chegar às mãos dos rebeldes sírios através da Jordânia em dezembro.

Muitas armas desta procedência começaram a aparecer em vídeos no YouTube, segundo o NYT.

Desde então, "múltiplos carregamentos" de armas partiram da Croácia, segundo uma das fontes, que citou "milhares de rifles e centenas de metralhadoras", assim como uma "quantidade significativa de munições".

Uma porta-voz do ministério das Relações Exteriores croata disse ao NYT que desde o início da Primavera Árabe o país não vendeu armas à Arábia Saudita nem aos rebeldes sírios. Funcionários dos governos saudita e jordaniano não fizeram comentários a respeito.

O eventual papel de Washington no caso não está claro, segundo o NYT.

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Muitas armas desta procedência começaram a aparecer em vídeos no YouTube, segundo o NYT.

Desde então, "múltiplos carregamentos" de armas partiram da Croácia, segundo uma das fontes, que citou "milhares de rifles e centenas de metralhadoras", assim como uma "quantidade significativa de munições".

Uma porta-voz do ministério das Relações Exteriores croata disse ao NYT que desde o início da Primavera Árabe o país não vendeu armas à Arábia Saudita nem aos rebeldes sírios. Funcionários dos governos saudita e jordaniano não fizeram comentários a respeito.

O eventual papel de Washington no caso não está claro, segundo o NYT.

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