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Sargento pode ser executado por massacre de afegãos

O sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos poderá enfrentar a pena de morte em seu julgamento nos Estados Unidos

Imagem de vídeo manipulada para ocultar a identidade dos militares (a autencidade não pôde ser verificada)
 (AFP)

Imagem de vídeo manipulada para ocultar a identidade dos militares (a autencidade não pôde ser verificada) (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 23h02.

Washington - O sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos poderá enfrentar a pena de morte em seu julgamento nos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira o secretário americano de Defesa, Leon Panetta.

O sargento americano acusado de matar 16 civis afegãos poderá enfrentar a pena de morte em seu julgamento nos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira o secretário americano de Defesa, Leon Panetta.

O suspeito do massacre será submetido à Justiça militar americana, que prevê a pena de morte para alguns casos, disse o chefe do Pentágono a jornalistas durante um voo para o Quirguistão.

Perguntado diretamente se o militar poderia ser condenado à morte, Panetta respondeu: "nesta situação isto deve ser considerado".

Panetta qualificou o ataque de "terrível perda de vidas" e destacou que ainda não ficou claro o que motivou o massacre de civis.

Na manhã deste domingo, o sargento americano da força internacional da Otan (Isaf) saiu de sua base na província de Kandahar, um reduto talibã, e matou os moradores de três casas de vilarejos próximos, incluindo nove crianças e três mulheres. Depois ele queimou os corpos, voltou à base e relatou a ocorrência.

"Não estamos certos de sua motivação, ele permanece sob custódia e garanti ao presidente (Hamid) Karzai que será levado à Justiça, pagará por isto", declarou Panetta.

Mais cedo, o comandante das forças da Otan no Afeganistão, o general americano John Allen, confirmou que o incidente foi "um ato isolado".

"A evidência até o momento, tanto em termos de observações como relatórios e entrevistas, nos leva a crer que ele atuou como um só indivíduo neste ponto", afirmou Allen, que se negou a dar o nome do militar para proteger a investigação.

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