Santos fecha serviço secreto colombiano por 'grampos'
O Departamento Administrativo de Segurança praticava escutas ilegais contra juízes e membros da oposição
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 08h41.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, encerrou nesta segunda-feira as atividades do Departamento Administrativo de Segurança (DAS), o serviço secreto colombiano, por praticar escutas ilegais contra juízes e membros da oposição.
"Hoje faz 58 anos de fundação do DAS e vamos fechá-lo. Acabo de firmar o decreto de liquidação. O país conhece muito bem as razões pelas quais decidi dar esse passo, um passo muito importante", disse Santos na sede presidencial.
O DAS, vinculado diretamente à presidência, foi envolvido desde o início dos anos 2000 em vários escândalos, incluindo infiltração das milícias paramilitares e escutas ilegais contra juízes da Suprema Corte, políticos e jornalistas críticos do então presidente Álvaro Uribe (2002-2010).
Santos explicou que as missões realizadas pelo DAS referentes ao controle migratório, proteção de pessoal, registro de antecedentes criminais e de polícia judicial foram entregues a outras entidades.
"As funções do DAS serão entregues a entidades como a Chancelaria, ministério do Interior, Polícia e Promotoria", que absorverão a maioria dos 5 mil funcionários do Departamento.
A Suprema Corte de Justiça condenou em setembro passado a 25 anos de prisão Jorge Noguera, diretor do DAS entre 2002 e 2005, durante a presidência de Uribe, por homicídio e cumplicidade com as milícias paramilitares.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, encerrou nesta segunda-feira as atividades do Departamento Administrativo de Segurança (DAS), o serviço secreto colombiano, por praticar escutas ilegais contra juízes e membros da oposição.
"Hoje faz 58 anos de fundação do DAS e vamos fechá-lo. Acabo de firmar o decreto de liquidação. O país conhece muito bem as razões pelas quais decidi dar esse passo, um passo muito importante", disse Santos na sede presidencial.
O DAS, vinculado diretamente à presidência, foi envolvido desde o início dos anos 2000 em vários escândalos, incluindo infiltração das milícias paramilitares e escutas ilegais contra juízes da Suprema Corte, políticos e jornalistas críticos do então presidente Álvaro Uribe (2002-2010).
Santos explicou que as missões realizadas pelo DAS referentes ao controle migratório, proteção de pessoal, registro de antecedentes criminais e de polícia judicial foram entregues a outras entidades.
"As funções do DAS serão entregues a entidades como a Chancelaria, ministério do Interior, Polícia e Promotoria", que absorverão a maioria dos 5 mil funcionários do Departamento.
A Suprema Corte de Justiça condenou em setembro passado a 25 anos de prisão Jorge Noguera, diretor do DAS entre 2002 e 2005, durante a presidência de Uribe, por homicídio e cumplicidade com as milícias paramilitares.