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Santiago restabelece abastecimento de água após fortes chuvas

Abastecimento foi interrompido depois que o rio Maipo, que abastece a maior parte de Santiago, ficou com as águas sujas após deslizamentos

Santiago: o governo disponibilizou 200 pontos de abastecimento na cidade (Stringer/Reuters)

Santiago: o governo disponibilizou 200 pontos de abastecimento na cidade (Stringer/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 14h42.

Mais de um milhão de residências de Santiago voltavam aos poucos nesta segunda-feira a ser abastecidas com água potável, após uma interrupção no sistema provocada por fortes chuvas que afetaram o centro e o norte do Chile, deixando três mortos e 19 desaparecidos.

No domingo, as autoridades informaram quatro falecidos, mas no primeiro boletim desta segunda-feira, o Escritório Nacional de Emergências (Onemi) confirmou três mortes.

A empresa Águas Andinas, responsável pelo abastecimento da capital chilena, informou no início desta segunda-feira que reiniciou "parcialmente a produção de água potável".

"Vamos ir restabelecendo o serviço de água potável de forma paulatina e gradual, desde a manhã e durante todo o dia", disse Eugenio Rodríguez, gerente corporativo da companhia.

As fortes chuvas, que começaram no sábado, provocaram deslizamentos de terra e escombros caíram no rio Maipo, que abastece a maior parte de Santiago, o que deixou as águas sujas e levou as autoridades a interromper o serviço.

No domingo, o corte afetou cerca de 4,5 milhões dos cerca de 6,5 milhões de habitantes da capital chilena.

O governo disponibilizou 200 pontos de abastecimento na cidade.

Na região Metropolitana foram registradas duas mortes, uma pessoa ferida, 18 desaparecidas e centenas de pessoas bloqueadas.

Na região de O'Higgins (centro) uma pessoa morreu, uma está desaparecida e três ficaram feridas quando o veículo em que estavam foi arrastado.

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