Sangrenta tomada de reféns em Bagdá
Forças puseram fim a uma tomada de reféns em Bagdá, depois de matar os criminosos, em um contexto de violência que já deixou mais de 900 mortos em janeiro
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 12h14.
Bagdá - As forças iraquianas puseram fim nesta quinta-feira a uma tomada de reféns em Bagdá , depois de matar os criminosos, que atacaram um edifício público, em um contexto de violência que já deixou mais de 900 mortos em janeiro.
Os reféns foram libertados, afirmou o general Saad Maan, porta-voz do ministério do Interior.
Seis homens armados, portando explosivos presos ao corpo, entraram pela manhã no imóvel. Ao menos duas pessoas, incluindo um policial, morreram no início do ataque. Dois dos criminosos detonaram seus explosivos na porta de entrada do prédio, segundo uma fonte.
Os quatro criminosos restantes fizeram reféns durante várias horas, antes que fossem mortos pelas forças de segurança iraquianas.
As forças de segurança isolaram a zona, na qual se encontram vários edifícios governamentais, incluindo a sede do ministério dos Transportes.
O ataque não foi reivindicado, mas no passado os insurgentes sunitas do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL, vinculado à Al Qaeda ) cometeram vários ataques contra edifícios governamentais.
Também nesta quinta-feira ao menos seis pessoas morreram e 20 ficaram feridas em atentados perto de um mercado e de um restaurante em Bagdá, segundo fontes médicas e de segurança.
E na noite de quarta-feira vários carros-bomba explodiram em setores comerciais dos bairros de Talbiyá, Shuala e Jadidá, deixando ao menos nove mortos e dezenas de feridos. Outros ataques atingiram a periferia da capital, assim como as cidades de Mossul e Tuz Murmatu, no norte, deixando no total sete vítimas fatais.
Ao menos 911 pessoas morreram desde o início de janeiro devido à violência no Iraque, o triplo das vítimas fatais registradas em janeiro de 2013, segundo um balanço da AFP.
O Iraque vive vários meses de aumento de violência, o que motivou o temor de um retorno aos níveis dos anos de 2006-2007, quando o conflito sectário entre sunitas e xiitas deixou dezenas de milhares de vítimas fatais.
Desde o início do mês de janeiro as forças governamentais e os jihadistas do EIIL travam intensos combates na província de Al-Anbar.
Segundo a ONU, mais de 140.000 pessoas fugiram dos combates em Al-Anbar, uma província de maioria sunita limítrofe com a Síria onde a guerra contribuiu para o retorno da Al-Qaeda ao Iraque. Trata-se do maior deslocamento de população em cinco anos no país.
Neste duro contexto, o ministério do Interior publicou pela primeira vez uma foto apresentada como a de Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do EIIL, e convocou a população a "fornecer toda a informação que conduza à captura deste criminoso".
Na segunda-feira, os Estados Unidos anunciaram que consideravam vender ao Iraque 24 helicópteros de ataque Apache por 4,8 bilhões de dólares, para ajudar o executivo a combater a insurreição, particularmente em Al-Anbar.
Várias autoridades diplomáticas, entre elas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediram que as autoridades iraquianas trabalhem em favor de uma reconciliação nacional, já que a minoria sunita se considera discriminada por um governo predominantemente xiita.
Bagdá - As forças iraquianas puseram fim nesta quinta-feira a uma tomada de reféns em Bagdá , depois de matar os criminosos, que atacaram um edifício público, em um contexto de violência que já deixou mais de 900 mortos em janeiro.
Os reféns foram libertados, afirmou o general Saad Maan, porta-voz do ministério do Interior.
Seis homens armados, portando explosivos presos ao corpo, entraram pela manhã no imóvel. Ao menos duas pessoas, incluindo um policial, morreram no início do ataque. Dois dos criminosos detonaram seus explosivos na porta de entrada do prédio, segundo uma fonte.
Os quatro criminosos restantes fizeram reféns durante várias horas, antes que fossem mortos pelas forças de segurança iraquianas.
As forças de segurança isolaram a zona, na qual se encontram vários edifícios governamentais, incluindo a sede do ministério dos Transportes.
O ataque não foi reivindicado, mas no passado os insurgentes sunitas do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL, vinculado à Al Qaeda ) cometeram vários ataques contra edifícios governamentais.
Também nesta quinta-feira ao menos seis pessoas morreram e 20 ficaram feridas em atentados perto de um mercado e de um restaurante em Bagdá, segundo fontes médicas e de segurança.
E na noite de quarta-feira vários carros-bomba explodiram em setores comerciais dos bairros de Talbiyá, Shuala e Jadidá, deixando ao menos nove mortos e dezenas de feridos. Outros ataques atingiram a periferia da capital, assim como as cidades de Mossul e Tuz Murmatu, no norte, deixando no total sete vítimas fatais.
Ao menos 911 pessoas morreram desde o início de janeiro devido à violência no Iraque, o triplo das vítimas fatais registradas em janeiro de 2013, segundo um balanço da AFP.
O Iraque vive vários meses de aumento de violência, o que motivou o temor de um retorno aos níveis dos anos de 2006-2007, quando o conflito sectário entre sunitas e xiitas deixou dezenas de milhares de vítimas fatais.
Desde o início do mês de janeiro as forças governamentais e os jihadistas do EIIL travam intensos combates na província de Al-Anbar.
Segundo a ONU, mais de 140.000 pessoas fugiram dos combates em Al-Anbar, uma província de maioria sunita limítrofe com a Síria onde a guerra contribuiu para o retorno da Al-Qaeda ao Iraque. Trata-se do maior deslocamento de população em cinco anos no país.
Neste duro contexto, o ministério do Interior publicou pela primeira vez uma foto apresentada como a de Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do EIIL, e convocou a população a "fornecer toda a informação que conduza à captura deste criminoso".
Na segunda-feira, os Estados Unidos anunciaram que consideravam vender ao Iraque 24 helicópteros de ataque Apache por 4,8 bilhões de dólares, para ajudar o executivo a combater a insurreição, particularmente em Al-Anbar.
Várias autoridades diplomáticas, entre elas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediram que as autoridades iraquianas trabalhem em favor de uma reconciliação nacional, já que a minoria sunita se considera discriminada por um governo predominantemente xiita.